Grande nome do evento asiático ‘RIZIN’, o brasileiro Roberto Satoshi está atento à parceria a companhia com o Bellator e já projeta um combate contra o compatriota Patricky Pitbull para 2022. Em entrevista ao site norte-americano ‘MMA Fighting’, ele afirma que gostaria de ser campeão das duas empresas e não se importa em ‘fazer história’ contra outro representante tupiniquim.
“Seria muito legal. Eu fico um pouco (triste) porque tenho muito respeito e uma amizade com Pitbull. Nós conversamos quando ele veio ao Japão, ele me mandou uma mensagem quando eu venci Tofiq (Musayev), e eu mando uma mensagem para ele desejando boa sorte toda vez que ele luta. Então, do lado pessoal, eu ficaria meio triste, mas do lado profissional, é um negócio. Se nós dois ganhássemos um bom dinheiro, eu não teria problemas com isso. Seria muito legal, seria histórico”, disse Satoshi.
O momento brasileiro é bom na divisão dos leves (até 70,3kg.), com Roberto Satoshi, Charles do Bronx, Patricky Pitbull e Raush Manfio sendo campeões de suas respectivas organizações. E, por isso, o atleta declara que os tem como grandes inspirações em sua carreira.
“(Patricky) Pitbull e Charles (do Bronx) são uma motivação para mim. Toda vez que estou cansado de treinar, eu os vejo lutar e fico tipo: ‘Estou na mesma categoria, tenho que lutar pelo menos metade da metade do que eles estão lutando para representar e ser um campeão respeitado’, ao invés de ser apenas mais um”, concluiu.
Multicampeão no jiu-jitsu, Roberto Satoshi migrou ao MMA em 2013 e, atualmente, conta com um cartel de 12 vitórias e apenas uma derrota. Em sua última apresentação, o brasileiro finalizou Tofiq Musayev no primeiro round, com um triângulo, em junho deste ano. Ele luta no próximo dia 31 de dezembro, contra Yusuke Yachi.
Patricky Pitbull, por outro lado, é profissional desde 2005 e tem um retrospecto de 24 triunfos e dez reveses. Irmão de Patrício, o potiguar já venceu nomes como Ben Henderson e Josh Thompson, além de Peter Queally pelo título dos leves do Bellator, em novembro.