O ano está chegando ao fim e chegou aquele momento de pensar em tudo que passamos até aqui. É neste clima que o SUPER LUTAS preparou uma super retrospectiva com tudo que aconteceu de melhor no mundo das lutas em 2021.
Hoje vamos relembrar as dez melhores vitórias por finalização do ano. Em 2021 a arte suave nos apresentou novos campeões, defesas de cinturão, viradas, zebras históricas e muito mais. Vamos à lista (em ordem cronológica)!
A primeira finalização da lista foi uma das mais chocantes do ano. No UFC 258, em fevereiro, Anthony Hernandez surpreendeu e finalizou o brasileiro Rodolfo Vieira, pentacampeão mundial e uma verdadeira lenda na arte suave. A derrota foi a única na carreira do “Caçador de Faixa Preta” até hoje no MMA.
O final do ano não foi bom para Amanda Nunes, como veremos mais para a frente, mas em março a “Leoa” já havia garantido seu lugar na lista. No UFC 259, a brasileira não tomou conhecimento de Megan Anderson e com dois minutos de luta conseguiu a finalização por chave de braço para defender pela segunda vez o cinturão peso pena (até 65,7 kg) do Ultimate.
Também em março, no UFC 260, Vicente Luque mostrou mais uma vez seu “instinto assassino” e não deu chances para o ex-campeão dos meio-médios Tyron Woodley, finalizando a luta ainda no primeiro assalto com seu tradicional triângulo de mão. A derrota para o brasileiro marcou a última aparição de Woodley no octógono. Depois disso, o ex-campeão do Ultimate passou a ser mais conhecido como o homem que perdeu para o youtuber Jake Paul (duas vezes).
Em maio foi a vez de André Sergipano chocar o mundo. Em sua terceira luta no octógono, no UFC 262, o atleta de 31 anos não apenas finalizou Ronaldo Jacaré, como quebrou o braço do veterano, que se despediu do MMA após a derrota.
Vencer por finalização é ótimo. Vencer uma disputa de cinturão também é ótimo. Vencer uma revanche? Ótimo. E tudo isso ao mesmo tempo? Foi o que aconteceu com Brandon Moreno no UFC 263. O mexicano finalizou o brasileiro Deiveson Figueiredo com um mata-leão e se tornou o novo campeão peso mosca (até 56,7 kg) do Ultimate.
Provando que existe MMA fora do UFC, o Bellator também teve um ano cheio de grandes eventos. Um dos principais destaques ficou por conta do novo campeão peso pena da organização, AJ MCKee, que conquistou o cinturão ao finalizar Patrício Pitbull com uma guilhotina em pé no Bellator 263, em julho.
Um dos nomes mais falados dos últimos dois anos no MMA mundial, Khamzat Chimaev deu mais uma mostra de seu poder avassalador no UFC 267, em outubro. Retornando de um longo período afastado por complicações relacionadas à Covid-19, o russo naturalizado sueco atropelou Li Jingliang no primeiro round, finalizando a luta com um mata-leão.
Também no UFC 267, o mundo do MMA viu ser coroada uma das histórias mais bonitas do esporte. Aos 42 anos, Glover Teixeira se tornou o homem mais velho a conquistar um cinturão da organização pela primeira vez ao finalizar o polonês Jan Blachowicz com um mata-leão no segundo round.
Amanda Nunes aparece pela segunda vez na lista, mas em situação completamente oposta à primeira. No último evento numerado do ano, já em dezembro, a “Leoa” foi surpreendida e finalizada por Julianna Peña, que se tornou a nova campeã peso galo (até 61,2 kg), em uma das maiores zebras da história do MMA mundial.
Finalizando a lista com chave de ouro, não poderia faltar ele: Charles do Bronx. O recordista de finalizações do Ultimate conseguiu sua mais importante finalização através de um mata-leão contra Dustin Poirier, no UFC 269, para defender pela primeira vez o cinturão peso leve (até 70,3 kg) da organização.