Desafiante ao título dos galos (até 61,2kg.), Julianna Peña tem a dura missão de destronar o trono de Amanda Nunes no UFC 269, que acontece no dia 11 de dezembro. Agora, a venezuelana não quer deixar a oportunidade passar e, depois de um cancelamento após a ‘Leoa’ testar positivo para COVID-19, sugere uma luta pelo cinturão interino em caso de novo impedimento.
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“Por alguma razão, Amanda fez muito pela divisão. Então, ela basicamente pode escapar impune de um ‘assassinato’ que ninguém ligaria. A luta vai acontecer, só preciso continuar a ser paciente. Adiante e espere, como dizem. Acho que outros lutadores que tiveram o cinturão foram tirados por menos, já que a (ex-campeã das moscas) Nicco Montano nem teve folga. Eles tiraram no mesmo instante”, afirmou Peña em entrevista ao ‘The MMA Hour’.
Amanda e Julianna se enfrentariam no UFC 265, que ocorreu no dia 7 de agosto. Porém, na ocasião, a brasileira foi obrigada a se retirar do card por estar positivada com o novo coronavírus. Questionada sobre o assunto, a desafiante acredita que a situação tenha a favorecido.
“Quando você é campeão e venceu muitos atletas, pode fazer o que quiser. Eu, se chegasse lá, estaria fazendo a mesma coisa. Se você não vai mais lutar nos galos e o corte de peso é um problema, a divisão precisa seguir”, finalizou.
Na quinta colocação do ranking dos galos, Julianna realizou três atuações desde o seu retorno após grave lesão que a deixou mais de dois anos afastada do octógono. A norte-americana venceu Nicco Montaño e Sara McMann e foi derrotada por Germaine de Randamie. A ‘Venezuelan Vixen’ possui um cartel de 10 triunfos e quatro reveses no MMA profissional.
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