Disposta a estrelar a primeira superluta na carreira de Kayla Harrison, Cris Cyborg não está tão certa de que o confronto irá acontecer. Para fazer valer seu argumento, a campeã do Bellator usou como exemplo sua antiga rivalidade com Ronda Rousey, que, por anos, provocou a brasileira, mas nunca firmou o compromisso para um embate. Para a brasileira, há riscos da história se repetir.
“Acho que essa luta com a Kayla deve acontecer, mas não penso que ela deixará a PFL. Acho que o UFC não vai pagar o que ela recebe e não sei como será com o Bellator. De qualquer forma, podemos fazer um evento cruzado, com Kayla representando a PFL e eu o Bellator”, disse Cyborg, em entrevista ao podcast ‘Trocação Franca’.
Embora uma ideia de uma promoção conjunta seja animadora, Cris adota cautela e evita cravar que o embate saia, de fato do papel. Para isso, a lenda brasileira relembra a rivalidade que teve com Ronda Rousey, com quem teve atritos, mas o confronto nunca chegou a acontecer.
“Ronda nunca quis essa luta. Na verdade, Kayla está fazendo o que Ronda fez. Se você analisar, Ronda começou a falar de mim quando eu era campeã do Strikeforce, tentando manchar minha imagem, dizendo um monte de coisas, porque as pessoas não sabiam quem ela era. Aí, passaram a saber quem era a Ronda. Kayla está traçando o mesmo caminho. Ela está falando de mim e dizendo meu nome para que as pessoas a conheçam. Ainda bem que eu nunca precisei disso. Sempre fiz meu melhor dentro do cage”, encerrou.
Enquanto Cyborg segue administrando uma carreira consagrada no MMA, Harrison escreve seu nome pouco a pouco no esporte. Até o momento, a bicampeã olímpica está invicta e é o grande nome da PFL.