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SUPER LUTAS 14 anos: Confira 14 vezes em que notícias marcaram época no mundo do MMA

A. Nunes, A. Silva, K. Nurmagomedov e R. Rousey são destaques nos 14 anos do SUPER LUTAS. Foto: Montagem SUPER LUTAS

O que você fazia em 2011, 2013, 2015, etc…? Você já se interessava por MMA? Na comemoração dos 14 anos do SUPER LUTAS, nossa equipe selecionou 14 notícias que marcaram época nas artes marciais mistas. Claro, nem tudo são flores, mas há episódios épicos que mexeram com os ânimos dos fãs do esporte.

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Entre os assuntos abordados estão algumas decepções, surpresas e falhas. No entanto, também há motivos para sorrir, como conquistas históricas e evolução dentro da modalidade.

1) 2011: UFC retorna ao Brasil após 13 anos

A. Silva (foto) é considerado um dos melhores lutadores de todos os tempos. Foto: Reprodução/Twitter @spideranderson

Com diversos representantes que ajudaram a disseminar o MMA como conhecemos hoje, o Brasil segue como uma grande referência na modalidade. O país, no entanto, ficou 13 anos sem receber em seu território um show de luta da maior organização de artes marciais mistas do mundo.

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O último – e único – evento do Ultimate realizado em solo brasileiro havia sido o modesto ‘UFC Brazil’, que trouxe Vitor Belfort e Wanderlei Silva como protagonistas. Embora apresentasse aos fãs nomes que despontariam nos esportes de combate, o show não chegou perto do que aconteceria em 2011.

O Rio de Janeiro foi o local escolhido para a volta da comitiva do Ultimate ao país tupiniquim. A estrela principal: Anderson Silva, que reinava absoluto como maior nome da empresa. Na ocasião, ‘Spider’ defenderia seu cinturão dos médios contra Yushin Okami, nocauteando o japonês no segundo round.

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Com palco montado na ‘Cidade Maravilhosa’, o evento também trouxe nomes como Maurício Shogun, Edson Barboza e Rodrigo Minotauro.

2) Primeira luta entre mulheres no UFC

R. Rousey (foto) foi a primeira mulher a ser contatada pelo UFC em 2013. Foto: Reprodução/Instagram @rondarousey

Gênio e lenda do MMA, Dana White é um dos grandes responsáveis pelo avanço do esporte no mundo. O ‘chefão’ do Ultimate, no entanto, ‘pisou na bola’ e, até hoje, ‘queima a língua’ quando o assunto é ‘mulheres no MMA’.

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Há quase 10 anos, uma declaração do mandatário do Ultimate rodou o mundo. Na ocasião, White afirmou que os fãs da modalidade ‘nunca’ veriam uma luta entre mulheres dentro de sua organização.

Sem medo de se contradizer, não demorou muito para que Dana mudasse sua postura com relação ao MMA feminino e, em fevereiro de 2013, a história foi escrita.

Como grande estrela do UFC 157, realizado em Anaheim (EUA), o Ultimate trouxe Ronda Rousey: campeã dos galos no Strikeforce, invicta no MMA e medalhista olímpica. A aposta na loira deu certo e, ao finalizar Liz Carmouche no espetáculo, o sucesso da lutadora foi imediato e a combatente se tornou um verdadeiro fenômeno da modalidade.

Até hoje, a norte-americana, aposentada em 2016, é lembrada, por muitos, como a grande responsável pela difusão das artes marciais mistas entre as mulheres.

3) Surpresa e tristeza: Anderson Silva é destronado

C. Weidman choca o mundo ao nocautear A. Silva. Foto: Reprodução/Instagram

Considerado por parte dos fãs de MMA como o maior representante do esporte de todos os tempos, Anderson Silva acabou sendo pivô de uma das maiores surpresas na história da modalidade. Em 2013, o brasileiro, que reinava absoluto nos médios do Ultimate, viu seu trono ser tomado por um, até então, desconhecido Chris Weidman.

O dia 6 de julho de 2013 ficará para sempre marcado na memória de todos os que acompanhavam o fatídico UFC 162. Famoso por, quase sempre, passar com facilidade por seus adversários, Silva acabou conhecendo a primeira derrota no Ultimate de forma dura.

Depois de provocar Chris, tentando induzir o rival ao erro, quem acabou surpreendido foi o próprio campeão. No segundo round, após algumas esquivas, o norte-americano encontrou a distância e ‘apagou’ o brasileiro com um cruzado limpo no queixo. Ali, se encerrava a maior série invicta na história do UFC, que resiste até os dias de hoje.

Mesmo derrotado, o prestígio de ‘Spider’ seguiu inabalado. A revanche imediata, então, era algo certo.

4) Drama na revanche de Anderson Silva

A. Silva presta solidariedade a C. Weidman após UFC 261. Foto: Reprodução/Facebook

Pouco menos de cinco meses depois de sua derrota histórica, chegava a hora de Anderson Silva se vingar de Weidman. O palco, assim como no primeiro encontro, foi montado em Las Vegas (EUA) e a expectativa era de retomar o trono.

Para o duelo, Silva aparentava mais concentração e disposição para reconquistar a coroa. O que ninguém imaginava, porém, era que uma tragédia estava perto de acontecer.

No segundo round, os espectadores puderam acompanhar a agonia de um dos maiores nomes na história do MMA. Ao arriscar um chute baixo, defendido por Chris, o brasileiro acabou sofrendo uma grave lesão, desabando após um ferimento que, a olho nu, deixava clara uma fratura.

Após o incidente, o confronto foi imediatamente interrompido e Anderson foi encaminhado ao hospital. Depois da tragédia, a lenda brasileira passou por um longo processo de recuperação, retornando ao octógono em janeiro de 2015, quando encarou Nick Diaz.

5) Tolerância zero: USADA chega ao UFC

D. White em coletiva pelo UFC. Foto: Reprodução/YouTube

A, hoje, famosa USADA (Agência Antidoping dos Estados Unidos), em 2015 não era tão conhecida por parte de alguns fãs do esporte. Entidade responsável por acusar o lendário ciclista Lance Armstrong em escândalo da modalidade, em 2012, a organização passaria a tratar de perto as questões de doping dentro do Ultimate.

A ação do UFC junto à USADA era tornar o esporte mais justo e limpo. A partir dali, diversos atletas seriam pegos e, por vezes, demitidos ou suspensos, dependendo da gravidade do caso.

Os exames de frequência entraram em funcionamento no dia 1º de julho. Desde então, todos os atletas são obrigados a passar pelos testes.

Enquanto alguns lutadores falham, outros são premiados por passarem ‘intactos’ pelo antidoping. Quando atletas superam a marca de 50 avaliações sem falhas, recebem uma ‘jaqueta’ de reconhecimento.

6) Queda de um império de recorde de público

R. Rousey está aposentada do MMA. Foto: Reprodução/Facebook RondaRousey

O dia 14 de novembro de 2015 está para sempre marcado na história do Ultimate. Na data, o evento ousou e levou sua comitiva para Melbourne, na Austrália, e promoveu um show para mais de 56 mil pessoas no Etihad Estadium.

A marca atingida pela organização acabou superando um recorde histórico que pertencia ao card encabeçado por Georges St-Pierre e Jake Shields, em 2011. O evento liderava a lista depois de levar ao Rogers Centre, em Toronto (Canadá), 55.724 mil pessoas e acabou superado por cerca de mil fãs.

O evento que ultrapassou ‘St-Pierre x Shields’ foi o UFC 193, que teve como estrelas Ronda Rousey e Holly Holm. Além de superarem a marca de 2011, os fãs do espetáculo acompanharam a queda de um dos reinados mais importantes na história do Ultimate.

Lenda do MMA feminino, Ronda Rousey acabou conhecendo a primeira derrota na carreira de forma brutal. Vítima de uma adversária mais eficiente na luta em pé, um chute alto apagou a então campeã, levando Holm ao estrelato imediato.

7) UFC 198: Anticlímax no maior evento no Brasil

F. Werdum foi derrotado por S. Miocic em evento em Curitiba. Foto: Reprodução/Twitter UFCBrasil

Famosa por revelar diversos nomes para o MMA mundial, Curitiba nunca havia recebido um evento do Ultimate em sua história. A cidade, sede da consagrada ‘Chute Boxe’, no entanto, entrou no mapa da empresa de Dana White em maior de 2016.

Como estrela principal, o novo campeão dos pesados (até 120,2kg.), Fabrício Werdum tentava manter seu trono contra o temido Stipe Miocic. O local escolhido: Arena da Baixada, casa do Athletico Paranaense.

Protagonista do show, Fabrício acabou não tendo o resultado esperado no confronto. Depois de usar o ‘Tema da Vitória’ – música que embalava os triunfos de Ayrton Senna na Fórmula 1 -, em sua entrada para o octógono, a empolgação durou pouco. Diante de um adversário famoso por sua força nos punhos, o gaúcho sucumbiu após um contragolpe certeiro, indo a nocaute ainda no primeiro round e perdendo o trono.

Mesmo com o tropeço de Werdum, os fãs compareceram em grande número. Ao todo, foram mais de 45 mil espectadores, marcando, à época, o terceiro maior público na história da companhia.

8) UFC é vendido

D. White em entrevista pós-UFC 267. Foto: Reprodução/YouTube

Com um nome forte e consolidado no universo das artes marciais, o Ultimate surpreendeu o mundo ao ser vendido em julho de 2016. O cenário foi histórico. A empresa acabava de faturar alto com o épico UFC 200, que contou com grandes estrelas.

O que chocou aconteceu dias depois. A diretoria confirmou as suspeitas de que a ‘William Morris Endeavor/IMG’, famosa agência de Hollywood, compraria a organização e o valor girava em torno de US$4 bilhões (mais de R$20 bilhões nos dias atuais).

Com o acordo, Lorenzo e Frank Fertitta acabaram deixando seus cargos e se tornariam sócios minoritários. Rosto conhecido mundialmente à frente da empresa, Dana White seria mantido em seu cargo e seguiria com posição de destaque na maior organização de MMA do mundo.

9) Khabib e McGregor extrapolam rivalidade

K. Nurmagomedov finaliza C. McGregor no UFC 229. Foto: Reprodução/Instagram

Considerada, por muitos, como a maior rivalidade na história do MMA, os lendários Khabib Nurmagomedov e Conor McGregor deixaram que suas diferenças extrapolassem os limites do octógono. Protagonistas do evento de maior audiência na história do esporte, no UFC 229, em outubro de 2018, os atletas foram pivôs de grande confusão depois de luta vencida pelo russo.

O sucesso do confronto já estava garantido antes mesmo dos pesos leves (até 70,3kg.) dividirem o octógono. Com provocações dos dois lados, ofensas, desrespeitos e até uma violação a um ônibus de condução de atletas, havia chance do ‘circo’ não terminar bem.

O duelo aconteceu em 6 de outubro, em Las Vegas, e colocaria frente a frente dois dos maiores nomes na história recente da companhia. No confronto, Khabib acabou comprovando sua superioridade, anulando o rival por boa parte do confronto, até chegar a uma finalização no quarto round.

Bastaria o triunfo para Nurmagomedov ser consagrado como melhor peso leve daquele momento, mas o triunfo não foi suficiente para o russo. Depois de obrigar o irlandês a bater em desistência, Khabib chocou o mundo ao saltar as grades de contenção e iniciar uma briga generalizada com a equipe do ‘Notório’. A confusão se estendeu para o público e os atletas precisaram deixar o octógono acompanhados por seguranças.

A polêmica impediu que Nurmagomedov recebesse o cinturão das mãos de Dana White, quebrando a tradição da empresa. Semanas depois, os lutadores foram julgados e punidos pela altercação.

10) Amanda Nunes faz história no MMA feminino

A. Nunes é dona de dois cinturões no UFC. Foto: Reprodução/Instagram

O ano de 2016 foi gigante para o MMA feminino do Brasil. Naquela temporada, a Bahia entregou aos fãs do esporte um dos maiores nomes para a modalidade.

Sinônimo de perseverança, uma atleta com apelido de ‘Leoa’ daria início a uma das maiores carreiras dentro do Ultimate. Famosa pela agressividade e versatilidade, Amanda chegou ao topo do mundo depois de um verdadeiro atropelo diante da icônica Miesha Tate. Sem tomar conhecimento da norte-americana, Nunes finalizou a oponente e, a partir dali, começaria uma trajetória impecável.

Campeã incontestável dos galos (até 61,2kg.) do UFC, Amanda precisou novamente se provar dentro da companhia. Disposta a somar seu segundo cinturão, a brasileira topou o desafio de encarar a lendária e perigosa Cris Cyborg, em 2018.

No confronto entre estrelas tupiniquins, Nunes conseguiu, pela segunda vez, chocar o mundo. Diante da feroz Cyborg, a pojucana novamente provou ser dona de mãos afiadas e não deu chances à compatriota.

Apagando Cyborg no primeiro round, Amanda se tornou a primeira mulher a conquistar dois títulos consecutivos pelo Ultimate no MMA feminino. Desde 2020, a baiana segue defendendo seu reinado nas duas categorias e se consolidando cada vez mais como a melhor lutadora de todos os tempos.

11) Pandemia interrompe calendário do UFC

UFC ficou pouco mais de um mês sem realizar eventos.. Foto: Reprodução / Instagram @ufc

O ano de 2020 foi marcado por dificuldades acerca da pandemia da Covid-19. Dentro da incerteza e dos perigos da letalidade de um vírus que tirou e segue tirando a vida de milhões de pessoas ao redor do mundo, os problemas afetaram o mundo dos esportes.

Diversas organizações interromperam seus calendários e, com o Ultimate, não foi diferente. Mesmo dispostos a seguir com o cronograma, tentando, ao máximo, manter a segurança dos atletas, chegou um momento em que não era recomendável arriscar. Assim, em 7 de março, Dana White e sua equipe ‘se renderam’ e oficialmente cancelaram três eventos que viriam na sequência.

Em declaração, White afirmou que a posição não era a escolhida pelo UFC, mas aquela que seria acatada no momento.

“Não temos outra escolha agora, senão adiar essas lutas. Então, estamos adiando os próximos três eventos”, disse Dana, à época.

Decepcionado por não conseguir manter o calendário, White não descansou enquanto não encontrou uma solução para retomar as atividades. Na época, o presidenta da companhia chegou a cravar que seria o primeiro promotor a voltar com eventos, e o ‘chefão’ cumpriu.

12) UFC retoma atividades

UFC Apex recebeu lutas do Ultimate no período de proibição de público. Foto: Reprodução/Twitter

Da paralisação forçada até o retorno das atividades, foram pouco mais de 30 dias. Cumprindo a promessa que havia feito aos fãs, Dana White e sua equipe voltaram a chocar e anunciaram a volta do Ultimate em show que seria realizado em Jacksonville, em 9 de maio.

Junto com a confirmação, a empresa divulgou um protocolo de segurança que seria seguido à risca para que fossem minimizados os risco de contágio dos envolvidos pela Covid-19. Assim, fãs estavam terminantemente proibidos de frequentarem os locais.

A expectativa inicial era promover a utópica luta entre Khabib Nurmagomedov e Tony Ferguson pelo cinturão dos leves (até 70,3kg.). O confronto, no entanto, acabou cancelado pela quinta vez.

‘Preso’ na Rússia para manutenção da segurança sanitária nos aeroportos, Nurmagomedov estava impedido de viajar aos Estados Unidos. Sem o campeão linear, restou ao Ultimate convocar Justin Gaethje para encarar o ‘Bicho Papão’, em confronto pelo título interino.

Além da luta principal, vencida por Gaethje, o UFC 249 trouxe, também, a disputa de título dos galos (até 61,2kg.) entre Henry Cejudo e Dominick Cruz.

13) A volta do público

Madison Square Garden é um dos palcos das artes marciais. Foto: Reprodução

Depois de promover eventos sem presença dos fãs ao longo de 2020, uma questão sempre chegava aos ouvidos das organizações: quando o público irá retornar às arenas?

Para o UFC, o mistério acabou sendo encerrado em março de 2021. Depois de mais de um ano sem sentirem a energia dos fãs em uma arena, o Ultimate anunciou o aguardado UFC 261, também em Jacksonville, com três lutas por cinturão.

O anúncio foi feito através de uma publicação de Dana White nas redes sociais. O mandatário falou com orgulho e convidava os fãs para lotarem a casa.

14) Aposentadorias importantes

K. Nurmagomedov não se arrepende de aposentadoria Foto: Reprodução/Instagram

Ao longo de 14 anos, diversos ícones do MMA tomaram a dura decisão de abandonarem o esporte. Alguns nomes merecem destaque.

Lenda brasileira e xodó dos fãs de artes marciais mistas ao redor do mundo, Rodrigo Minotauro deixou o esporte em agosto de 2015. O anúncio veio após a derrota para Stefan Struve.

Gêmeo de Minotauro, Rogério Minotouro também deixou as artes marciais mistas. Ícone do Pride, assim como o irmão, o atleta pendurou as luvas depois de encerrar a trilogia histórica com Maurício Shogun, em julho de 2020.

Uma das responsáveis pelo sucesso atual do MMA feminino, Ronda Rousey acabou não tendo o fim de carreira que esperava. Antiga rainha do peso galo do Strikeforce e UFC, a loira acabou não absorvendo bem o duro revés sofrido para Holly Holm, em 2015 e, na sua tentativa de retomar o cinturão, acabou parando diante da nova lenda, Amanda Nunes. Contra a baiana, a norte-americana praticamente não conseguiu tocar a nova campeã e acabou brutalizada ainda no primeiro round.

Lenda viva do MMA e antigo duplo-campeão do UFC, Randy Couture também deixou o esporte com uma dura derrota. Assim como Ronda, o norte-americano teve pedreira em sua última apresentação e sucumbiu diante de Lyoto Machida. A vitória do brasileiro, em 2011, acabou marcando época, com um chute à la ‘Karatê Kid’, que apagou o veterano e encerrou a participação do mesmo na modalidade.

Considerado por alguns como o melhor peso pesado de todos os tempos no MMA, Cain Velasquez esteve no topo do grupo até 120,2kg. por duas vezes. O atleta, que conviveu com lesões durante sua carreira, acabou tendo a trajetória no esporte interrompida de forma precoce. Carrasco de Júnior Cigano em duas situações, foi com uma dura derrota para Francis Ngannou que o lutador se despediu do octógono. O revés aconteceu em fevereiro de 2019.

Amigo pessoal de Velasquez, Daniel Cormier se despediu recentemente do MMA. Lenda na história recente do esporte, o atleta, que chegou ao segundo cinturão da companhia em 2018, também não teve o adeus que gostaria. Depois de conquistar o título dos pesados no UFC 226, DC iniciou o reinado nos pesados e chegou a defender o trono em uma ocasião. Na sequência, o mesmo Miocic, que havia sido vítima no ano anterior, se tornou carrasco. Cormier acabou duramente nocauteado em 2019 e, na trilogia, em 2020, foi novamente batido, desta vez, por pontos. O novo tropeço encerrou a carreira do combatente, que se tornou comentarista na companhia.

Em outubro da temporada passada, os fãs das artes marciais puderam ver a história ser escrita por um dos melhores lutadores de todos os tempos. Campeão inquestionável dos leves, Khabib Nurmagomedov colocou fim a uma carreira vitoriosa na modalidade e deixou o esporte de forma invicta, com 29 triunfos seguidos. A decisão do atleta veio imediatamente depois de apagar Justin Gaethje em confronto pela unificação do cinturão do grupo. O russo justificou o posicionamento com a morte do pai e mentor, Abdulmanap, vítima da Covid-19, há alguns meses.