Depois de John Cholish, Jacob Volkmann e Jon Fitch, foi a vez do recém-contratado Tim Kennedy, que enfrentar Roger Gracie no UFC 162, reclamar do pagamento oferecido pelo Ultimate aos atletas. Em entrevista ao podcast “Grapple Talk”, Kennedy falou principalmente do fato de diversos lutadores terem que completar a renda com outras atividades.
“É patético que tantos lutadores (tenham que ter outros empregos). Eu sou um dos 3% dos caras em todo o esporte (que não precisam) e difícil sobreviveria só do que ganho com a luta. É uma coisa boa que eu tenha outro emprego, porque o UFC não paga muito bem. Qualquer pessoa que aceita (que os lutadores estão recebendo além da conta) como ‘realidade do esporte’ é triste e patética. Espero que essa não seja a realidade no esporte. Se for, eu provavelmente deveria ir fazer outra coisa, como esvaziar latas de lixo. Eu faria mais dinheiro do que agora”, disparou o lutador.
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Kennedy, que é sargento das Forças Armadas norte-americanas e serviu no Iraque e Afeganistão, revelou que vai receber US$ 55 mil (aproximadamente R$ 120 mil) como bolsa para atuar no UFC 162 – esse valor pode subir em 15 mil dólares em caso de vitória. O atleta, porém, afirmou que 59% do valor recebido foi usado para pagar despesas de preparação (como academia, nutrição, empresário, treinador, etc.). Além disso, sua parcela, correspondente aos 31% restantes, ainda passa por dedução fiscal antes de finalmente chegar à suas mãos.
Tim Kennedy, de 33 anos, possui um cartel de 15 vitórias e quatro derrotas. O norte-americano disputou por duas vezes o título dos médios do extinto Strikeforce, tendo sido derrotado em ambas as vezes – primeiro pelo brasileiro Ronaldo Jacaré e posteriormente pelo compatriota Luke Rockhold.
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