Pronto para o UFC Vegas 42, Marcos Pezão diz que o importante é sair vencedor contra veterano Ben Rothwell

Em entrevista exclusiva ao SUPER LUTAS, o lutador brasileiro mostrou confiança em suas habilidades e acredita estar na melhor forma da sua carreira

M. Pezão é um dos destaques brasileiros no UFC Las Vegas 42. Foto: Reprodução/Instagram

Em busca da segunda vitória seguida após sete anos, Marcos Pezão sabe que o importante são os ‘três pontos’ diante de Ben Rothwell. Em entrevista exclusiva ao SUPER LUTAS, o lutador brasileiro afirmou que só pensa em sair vitorioso no UFC Las Vegas 42, mostrou confiança em bater o veterano e cravou que está na ‘melhor versão’ da sua carreira.

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“Eu só visualizo a minha mão erguida, eu muito feliz, sem energia, cansado de lutar, é isso que eu vejo. Não sei se (a vitória) vai vir pela via rápida, não sei se vai ser por pontos. Eu sei que eu estou pronto para dar o meu melhor no sábado para sair com a mão levantada”.

Preparação 100%

“Cara, o camp foi maravilhoso. Eu vim um pouco antes para os Estados Unidos, faz quatro meses e meio que eu estou aqui, eu pude também ajudar meus companheiros de equipe no camp deles e agora chegou a minha vez. Estou 100% motivado, não vejo a hora de chegar o sábado para ‘soltar os cachorros’ lá no octógono”.

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Sequência irregular

“As derrotas que eu tive, fazem parte da minha profissão. Eu falo que aonde a gente tem aprendizado, não existe derrota, não existe fracasso. Então, eu acho que tudo faz parte da minha evolução, eu estou crescendo cada dia mais como atleta. Outro dia, eu estava conversando com uns amigos e disse que se o Pezão de hoje enfrenta o Pezão de um ano atrás, dois anos atrás,  ele atropelava. Eu estou me sentindo cada dia melhor, são coisas que fazem parte da nossa profissão e agora eu estou pronto para dar o meu melhor. Eu não posso controlar o que o oponente vai fazer, mas, eu sei, que eu estou na minha melhor fase, na minha melhor versão”.

Luta mais estratégica contra Maurice Greene

“A galera, geralmente, lembra muito da minha última luta. Mas se você pegar todas as minha atuações no UFC, até mesmo as derrotas, eu sempre tive um jogo agarrado muito bom e efetivo. Na minha luta contra o Clint Hester, que eu finalizei e dominei ele no chão. A minha luta de retorno aos pesados foi contra o Adam Wieczorek, que era um finalizador. Ele tinha 11 vitórias e nove finalizações, sendo uma delas por omoplata, que ainda não tinha rolado no UFC, aí eu botei ele para baixo e anulei o chão dele. O próprio Stefan Struve, mesmo eu tendo as minhas complicações no primeiro round, eu fiquei por cima o tempo todo, amassando. Eu sempre vou buscar a luta em pé, é o meu jogo. Eu vou para cima do adversário assim que a gente tocas as luvas. Mas eu tenho essa carta na manga, que é o meu jogo agarrado, eu sou faixa preta do Cicero Costa. Poucos sabem, mas a primeira modalidade que eu treinei foi Judô. Aonde a luta transcorrer, eu vou”.

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Motivado com a luta co-principal?

“Lógico, todo atleta que estar no UFC que fazer o main-event, estar nas lutas principais, mas eu acho, que a cereja do bolo está na luta. O Ben Rothwell é uma grande luta para mim, é um bom trampolim para me colocar no ranking. Eu estou mais motivado com isso. Para mim, não importa tanto (estar no co-main event), o mais importante é a luta em si.

Sobre Ben Rothwell

“O que o Ben Rothwell vai encontrar, é um Pezão rápido e explosivo. Isso é característico meu e é o que ele vai encontrar. Ele é um cara muito duro, tem bastante tempo no UFC, mas eu me vejo no momento. Seja contra quem fosse a luta, seja o campeão da divisão ou qualquer outro, eles iriam encontrar a minha melhor versão, a minha melhor fase e o meu melhor camp”.

Chega ao top-15 em caso de vitória?

“Com certeza, uma vitória sobre o Ben Rothwell vai me projetar bastante. Eu estou trabalhando duro, pois eu sei a importância dessa luta para mim e como a categoria dos pesados deu uma renovada boa, acho que tem espaço para mim ali”.

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Sobre Marcos Pezão

Marcos Pezão foi contratado em 2014 após participar do reality show ‘The Ultimate Fighter Brasil‘. Desde então, o brasileiro fez 12 lutas pelo UFC com sete vitórias e cinco derrotas. Em sua última luta, o atleta tupiniquim venceu Maurice Greene na decisão unânime dos juízes. Em seu cartel, o combatente possui 18 vitórias, sete derrotas e um empate.

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