Promessa brasileira no peso palha (até 52,1kg.) do Ultimate, Marina Rodriguez é otimista quando o assunto é uma possível disputa de cinturão contra Rose Namajunas. Depois de acompanhar o sucesso da norte-americana na revanche contra Weili Zhang, a gaúcha analisou um eventual duelo contra a campeã e, para a combatente, a expectativa é de ‘guerra’.
“Rose é uma atleta muito completa e está cada vez mais evoluindo no jogo dela. Acredito que o jogo da Rose encaixa muito legal com o meu. Tenho certeza de que será uma grande luta para os fãs de MMA. Duas strikers (luta em pé) realmente saindo na mão de verdade. As duas técnicas e agressivas. Minha estratégia não vou revelar, a gente vence sempre na estratégia, mas posso adiantar que venceria quem aguentasse mais porrada, pois as duas iriam bater, as duas iriam levar, e quem aguentar mais sai com o cinturão”, disse a brasileira, em entrevista ao ‘Combate’.
Atual número três no ranking dos palhas, Rodriguez também afirmou que pode não ser a primeira da fila para encarar Namajunas. Com paciência e pés no chão, a lutadora afirmou que Carla Esparza, segunda no grupo, pode ser a próxima desafiante.
“Realmente está um pouco complicada a decisão sobre quem será agora a próxima desafiante. Acho justo que a Carla tenha a chance dela, fez por merecer, e a Rose já citou que queria lutar com ela para fazer a revanche, pois a Rose perdeu no passado (em 2014). Caso essa luta não aconteça, porque quem decide isso é o Dana (White) e o UFC, a gente vai estar treinando para, caso a oportunidade do cinturão chegue, a gente receber. Já estamos iniciando o projeto para o cinturão no ano que vem e vamos ficar à espera desse chamado”, encerrou.
No Ultimate desde 2018, Marina soma oito confrontos pela organização. A combatente vive, hoje, seu melhor momento na empresa, com vitórias convincentes sobre Amanda Ribas, Michelle Waterson e Mackenzie Dern.