Ex-campeão dos pesados (até 120,2kg.) no Ultimate, Júnior Cigano não teve a saída que esperava da organização. Fora da companhia desde março desta temporada, o brasileiro desabafou sobre seus últimos momentos na empresa e criticou o tratamento da diretoria a respeito de suas duas últimas lutas profissionais. Em entrevista ao ‘Trocação Franca’, o catarinense abriu o jogo.
“Não foi profissional, vamos colocar desta forma, a maneira com que me trataram e tratam todo o resto. Eu não fui o primeiro e nem serei o último. Nas duas últimas lutas que fiz por lá, eram esses os termos: ‘ou você aceita, ou está fora”, disse o ex-campeão.
Os confrontos citados por Cigano representaram as lutas que acabaram selando a despedida do atleta. Os contratos eram para enfrentar Jarizinho Rozenstruik e Ciryl Gane.
“Eu sempre fui um cara legal, porque é assim que gosto de ser. Sendo assim, as pessoas são legais comigo. (…) Eles acabaram tirando vantagem, ou trataram isso como fraqueza, me rebaixando, não sei. Eles tentaram tirar vantagem que puderam do lutador que eu construí, do Júnior Cigano, especialmente da forma que foi a última luta, uma coisa estranha”, contou.
Campeão dos pesados entre 2011 e 2012, o brasileiro foi desligado da organização após quatro derrotas consecutivas. A última apresentação do catarinense no MMA aconteceu em dezembro de 2020, quando acabou nocauteado por Ciryl Gane.
Longe do octógono, recentemente o tupiniquim voltou a surpreender. O antigo líder dos pesados fez sua estreia na ‘luta livre’, chamando atenção dos fãs.