O UFC anunciou, em conjunto com a Comissão Atlética Brasileira de MMA (CABMMA), nesta quinta-feira (30), os resultados dos testes antidoping realizados no UFC Combate 2, evento que aconteceu há duas semanas em Jaraguá do Sul, Santa Catarina. A informação veio a público através de um release de imprensa.
“O UFC foi informado pela CABMMA que todos os lutadores no card do UFC on FX 8 (como o evento foi chamado nos Estados Unidos) passaram nos testes antidoping feitos antes e depois do evento. O UFC apoia irrestritamente os esforços de testes de doping de todas as agências reguladoras. Todos os lutadores são testados em todos os eventos e a organização mantém uma política estrita e consistente contra o uso de qualquer droga ilegal e/ou que melhore a performance, estimulantes ou agentes mascaradores.”
A CABMMA, por intermédio do diretor médico Márcio Tannure, explicou ao site MMA Brasil que todos os lutadores que atuam em eventos do UFC regulados pela comissão são submetidos a testes antes do evento e que seis deles são sorteados para refazer após o evento. Foram realizados testes contra esteroides anabolizantes, drogas de aumento de performance, assim como as chamadas drogas sociais como maconha e cocaína.
Ainda segundo Tannure, Vitor Belfort também foi obrigado a realizar exame de sangue para verificar se seus níveis de testosterona encontram-se normais, já que o lutador encontra-se em tratamento de reposição de testosterona, autorizado pelo próprio médico da CABMMA.
O UFC No Combate 2 foi o primeiro evento do UFC no Brasil com total controle da CABMMA. Inaugurada há alguns meses, a comissão havia participado do UFC São Paulo, mas apenas como supervisor do trabalho autorregulatório do UFC. A CABMMA é um membro da International Mixed Martial Arts Federation (IMMAF), a Federação Internacional de MMA, entidade com sede na Suécia que pretende unificar a regulamentação do esporte no mundo.