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‘Rainha da Violência’, Ariane Lipski busca primeiro nocaute pelo Ultimate contra estreante invicta no sábado

A. Lipski busca o primeiro nocaute com as luvas do UFC. Foto: Reprodução/Instagram

Promessa brasileira no peso mosca (até 56,7kg.) do Ultimate, Ariane Lipski terá um desafio de peso no fim de semana. Escolhida para dar as ‘boas-vindas’ a Mandy Bohm, neste sábado (18), pelo UFC Las Vegas 37, a curitibana terá o compromisso de tirar a invencibilidade da aposta da organização. Antes do duelo, a lutadora falou com exclusividade ao SUPER LUTAS sobre o desafio no show.

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O evento marcará a segunda apresentação de Lipski na temporada. Em junho, Ariane topou o desafio de encarar Montana De La Rosa, mas acabou superada. Agora, chegou a hora da brasileira retomar o caminho das vitórias para seguir a trajetória rumo ao topo da divisão liderada por Valentina Shevchenko.

Análise da adversária

Depois de brilhar no KSW e chegar com moral ao UFC, Lipski terá o compromisso de tentar frear a boa fase de Mandy. Disposta a se tornar a primeira a bater a alemã, Ariane analisou o confronto.

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“Nas lutas dela, ela mostrou que é uma striker (luta em pé). Não podemos subestimar nenhuma adversária. Fui pega de surpresa em algumas lutas. Fui lutar com uma striker e ela me colocou para o chão. Mais do que pensar na adversária, tenho que pensar no que tenho que melhorar para conseguir mostrar minha trocação. É o lugar que sou mais perigosa. Quanto mais eu sentir confiança, mais vou mostrar o que sei. Pode ser uma luta em pé, mas vejo ela tentando me colocar para baixo. Estou preparada para qualquer situação”, contou.

Vantagem sobre a rival

Neste fim de semana, Ariane contará com uma vantagem importante sobre a rival: o fator estreia. Com experiência de já ter passado por situação semelhante, a brasileira falou sobre o fator psicológico pelo qual Mandy passará no UFC Las Vegas 37.

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“Minha experiência, não só dentro do UFC, mas no KSW, minha idade, o número de lutas que eu tenho, ter lutado com tops da minha divisão, com certeza me dá vantagem. Ela está nervosa. Todo mundo fica nervoso antes de uma luta e, quando é estreia, eu passei por isso, a gente vem confiante, mas minha experiência vai fazer a diferença”, garantiu.

Treino com Amanda Nunes

Representante da American Top Team, Ariane teve a oportunidade de acompanhar alguns treinos da lendária Amanda Nunes, que se prepara para uma nova defesa de título, em dezembro. Fã da ‘Leoa’, a curitibana narrou a sensação de estar na presença de uma das grandes referência do MMA mundial.

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“É inspirador. Chegamos na academia e fomos muito bem recebidas por todas as atletas, mas, por ser brasileira, conversamos mais com a Amanda e Nina (Nunes, esposa da campeã). Ela (Amanda) tem o coração muito bom. Já admirava pelo trabalho, mas comecei a conhecer e admirar como pessoa. Está sempre dando uns toques, de melhorar isso ou aquilo, me passando as experiências que ela já teve, para me ajudar, tentar abrir minha visão de alguma maneira. Tive a oportunidade de fazer um treino de grappling com ela e foi uma oportunidade muito boa. Ver aonde ela chegou e o quanto ela se dedica ainda, ver ela forte, sempre animada, treinando e isso é muito inspirador. É uma energia muito boa”, contou.

Desfecho para a ‘Rainha da Violência’

Na busca da vitória, em primeiro lugar, Lipski não esconde a vontade de conquistar a primeira vitória por nocaute pelo Ultimate. A atleta, porém, garante, acima de tudo, uma grande apresentação aos fãs no card principal do evento.

“Quero agradecer o carinho de todo mundo que está torcendo por mim, quem gosta e consegue sentir o que eu tento passar dentro do cage. Podem esperar uma Ariane agressiva, como sempre. Sempre entro para buscar a vitória. Quero o nocaute. Independente de tudo, quero dar meu melhor, tudo de mim, para trazer a vitória para o Brasil”, encerrou.

Histórico das atletas

Aos 27 anos, Lipski se encaminha para seu 21º desafio no MMA profissional. Hoje, a atleta soma 13 triunfos e sete reveses.

Aposta do UFC para o peso mosca, Mandy chega à empresa com um cartel perfeito. Em sete apresentações na modalidade, a alemã não sabe o que é perder.

Publicado por
VH Gonzaga