A longa trajetória de Charles do Bronx até o cinturão peso leve (até 70,3 kg) do UFC serve como exemplo para muitos lutadores. Há, no entanto, aqueles que desmereçam o feito. Na última semana, Justin Gaethje afirmou que a divisão dos leves se tornou “a chacota da organização” após a aposentadoria de Khabib e a disputa do título vago entre Charles e Michael Chandler.
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Em entrevista ao site norte-americano Sherdog, Charles do Bronx não deixou Gaethje sem resposta. O campeão reforçou todo o esforço que fez para chegar até o topo da categoria e mandou um recado ao norte-americano.
“O que eu tenho para dizer para o Gaethje é: ‘faça seu trabalho, vença suas lutas e ganhe sua oportunidade como eu fiz, faça acontecer’. Eu vou estar aqui com meu cinturão. Quando você tiver nove vitórias seguidas, você pode reclamar com o Dana. Nove meses atrás, eu era o sétimo do ranking pedindo uma oportunidade contra um top 5. Dez dias antes do UFC 256, o oponente do Ferguson se machucou e eu estava em forma pronto para aceitar o convite do UFC. Após dominar completamente Ferguson, eu conquistei minha chance de disputar o cinturão. Fiz 28 lutas pelo UFC nos últimos 11 anos, estava vindo de oito vitórias consecutivas, tenho o recorde de bônus do UFC, bati o recorde de finalizações de Royce Gracie e Demian Maia na organização. Se eu não tinha o direito de lutar pelo cinturão, quem deveria ter? Se sou o campeão hoje é porque lutei muito por isso”, rebateu Charles.
Charles do Bronx conquistou o cinturão ao nocautear Michael Chandler no UFC 262 em maio deste ano. Apesar de ainda não ter sido anunciada oficialmente, a primeira defesa de título do brasileiro deve ocorrer no UFC 269, no dia 11 de dezembro, contra Dustin Poirier.
Justin Gaethje, por sua vez, enfrenta Michael Chandler no UFC 268, no dia 6 de novembro. O ex-campeão interino dos leves busca a segunda oportunidade de lutar pelo título linear. Na primeira, foi finalizado por Khabib Nurmagomedov em outubro de 2020.
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