Ícone brasileiro no MMA, Demian Maia nunca escondeu que está muito perto do fim de sua carreira no esporte. Após fazer a última luta em seu contrato com o UFC, o paulista ainda não deu sua trajetória na empresa como encerrada. O veterano confirmou o interesse em se apresentar mais uma vez em seu país, mas decisão esbarra em situação importante.
“Eu lutei minha vida toda no UFC. É minha casa. Quero fazer minha última luta (no meu país), e isso depende do que acontece no Brasil (em relação à pandemia da Covid-19). É um sentimento que meu empresário e eu temos. Se tiverem eventos com plateia aqui em breve, acho que será de interesse do UFC que eu lute. Estou esperando, mas quero fazer mais uma e estou treinando duas vezes por dia”, afirmou Maia, em entrevista ao ‘MMA Fighting’.
Caso não seja atendido pelo Ultimate, Demian tem outras opções para seu futuro. Segundo o paulista, após sua última apresentação, em junho, ele foi convidado para atuar na organização promovida por Chael Sonnen, Submission Underground, que trata exclusivamente de lutas agarradas. Para Maia, esta é uma possibilidade que agrada.
“Se eu enfrentar alguém da nova geração do jiu-jitsu, ele precisa ser conhecido. Se eu enfrentar um cara do MMA, vou te dar um exemplo: Sonnen me enviou uma mensagem, depois da minha última luta, perguntando se eu tinha interesse em enfrentar Tony Ferguson ou Kamaru Usman. Esse é o tipo de peleja que não chama atenção apenas na comunidade do jiu-jitsu, mas, também, no MMA. Todos gostam”, encerrou.
Profissional nas artes marciais mistas desde 2001, Demian, por anos, foi nome de destaque dentro do UFC. Depois de sua apresentação contra Belal Muhammad, o brasileiro atingiu a marca de 39 compromissos no MMA. O combatente de 43 anos, hoje, soma 28 vitórias e 11 derrotas. No Ultimate, o tupiniquim disputou dois cinturões: um nos médios (até 83,9kg.) e outro nos meio-médios (até 77kg.).