Nova sensação do UFC, Amanda Lemos fala sobre sua boa fase na organização e promete mais: ‘Quero dar show’

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Nova sensação da divisão dos palhas (até 52,2kg), a brasileira Amanda Lemos vem se destacando de forma satisfatória na categoria. Em entrevista exclusiva ao canal do SUPER LUTAS no Youtube, a lutadora tupiniquim falou sobre seu último duelo contra Montserrat Ruiz, fez uma avaliação do seu jogo no atual momento e afirmou que seu objetivo é dar show no octógono mais famoso do mundo. Confira esses e outros assuntos do bate-papo.

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Merecia bônus da noite?

“Foi uma surpresa, todo mundo esperava isso, teve muita gente reclamando. Eu não sei qual o critério que eles usam, todos estavam dizendo que eu levaria o bônus, mas…eu não sei”.

A interrupção foi prematura?

“Então, muita gente reclamou que ele (o árbitro) parou antes do tempo. Bom, eu estava lá para lutar, não era eu que deveria parar o combate, tinha um profissional lá para isso. E muita gente veio reclamar comigo sobre isso e eu respondi: ‘Gente, eu não tenho culpa’. Se ele não tivesse parado a luta, eu teria continuado batendo nela e ela não iria levantar”.

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Plano de jogo contra Ruiz

“Eu sabia que ela (Montserrat Ruiz) viria com tudo para cima de mim. Ela costuma pressionar as adversárias na grade para tentar a queda e manter a pessoa no chão. Foi o que ela fez durante toda a luta no seu combate anterior. A gente estudou muito e por isso eu treinei muito golpe de encontro e fiquei esperando ela vir porque eu sabia que ia ‘pegar'”.

Poder de nocaute é um diferencial?

“Eu acredito que sim. eu acredito que sou forte para a categoria. Eu não gosto muito de brincar, eu treino forte para entrar e bater forte.

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Avaliação do seu jogo?

“Eu procuro evoluir a cada dia nos treinos, muita gente fala que eu sou só uma striker. Eu ainda não consegui mostrar mas muita gente vai se surpreender com a minha evolução no grappling e no jiu-jítsu. Eu procuro treinar muito isso, todo mundo já conhece a minha marca que é a luta em pé, muitas adversárias não vão querer trocar comigo, vão querer usar o grappling e vão se surpreender.

Projeção de retorno

“Eu pedi para lutar em outubro, na Ilha da Luta, estou esperando a resposta e espero que eu consiga. Inclusive, quero levar os meus treinadores comigo, levar o meu time completo, porque para os Estados Unidos eles ainda não têm visto, a gente ainda não conseguiu. O meu objetivo é esse: levar meu time para a Ilha da Luta em Outubro”.

Possível próxima adversária

“Tem várias aí que me interessam… Tecia Torres, Michelle Waterson, Nina (Nunes)…”

Teria problema em enfrentar alguma brasileira da sua divisão?

“Eu não tenho relação com nenhuma delas, não as conheço. Mas nós somos profissionais e uma hora ou outra nós vamos nos enfrentar. Como já aconteceu de eu lutar com a Livinha (Souza). Isso acaba sendo inevitável, então, da minha parte, tudo tranquilo”.

Recado para a divisão

“Quero avisar que eu cheguei, se preparem. Não tenho intuito de mexer com ninguém, de provocar ninguém, só quero dar show para o público e mostrar que eu mereço estar lá no octógono”.

Sobre Amanda Lemos

Na décima quarta colocação da categoria dos palhas, Amandinha vem embalada por quatro triunfos consecutivos na organização. A última derrota da lutadora tupiniquim foi em julho de 2017 para a norte-americana Leslie Smith. A combatente ostenta a marca de 10 vitórias e uma derrota no MMA profissional.

Publicado por
Gabriel Fareli
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