No próximo sábado (24), TJ Dillashaw retorna ao octógono após cumprir dois anos de suspensão por ser pego em um exame antidoping realizado pela USADA (Agência Antidoping dos Estados Unidos). O ex-campeão peso galo (até 61,2 kg) admitiu o uso da substância Eritropoietina, popularmente conhecida como EPO, mas minimizou seus benefícios.
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“Eu deixaria todos meus oponentes usarem o que eu usei. Não ligaria, porque não me ajudou. Me sinto dez vezes melhor agora. Tive que mentir para mim mesmo e dizer quão bem eu me sentia indo para aquela luta, porque eu era o melhor do mundo e mentalmente forte, mas para ser honesto eu não me importaria se qualquer um desses caras tomassem o que eu estava tomando”, afirmou Dillashaw em conferência de imprensa para o UFC Las Vegas 32.
Ex-desafiante ao cinturão dos médios (até 83,9 kg), Chael Sonnen tem outra opinião a respeito da substância utilizada por Dillashaw. Hoje comentarista do UFC pela ESPN norte-americana, Sonnen já admitiu diversas vezes que fez uso de anabolizantes durante parte de sua carreira.
“Sou especialista em substâncias de aumento de performance, por todos os motivos errados, mas ainda assim um especialista. De todas elas, EPO era minha favorita. Ela afeta diretamente sua performance cardiovascular. Não vai te deixar maior, não vai te emagrecer, não vai te deixar mais forte. Vai te dar mais resistência. Um cara que toma EPO treina por mais tempo. Ele pode bater no saco de pancada muitas vezes a mais, pular as cordas muito mais vezes”, explicou Sonnen.
Chael Sonnen afirmou também que a Eritropoietina é uma substância difícil de ser flagrada nos exames antidoping.
“Agora, por causa da USADA, o atleta sabe exatamente como tomar e não ser pego. É só o que tenho a dizer sobre isso”, finalizou.
Após cumprir os dois anos de suspensão, TJ Dillashaw volta ao octógono neste sábado (24) para enfrentar Cory Sandhagen na luta principal do UFC Las Vegas 32.
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