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Perto de defesa de título, Ju Velasquez se diz pronta para luta no Bellator 263 e responde ex-UFC

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Atual campeã dos moscas (até 56,7kg.), Juliana Velasquez vai tentar acrescentar um novo capítulo em sua trajetória no MMA, quando tenta defender o título da categoria diante da holandesa Denise Kielholtz, na luta principal do Bellator 263 desta sexta-feira (16). Em entrevista exclusiva ao canal do SUPER LUTAS no YouTube, a brasileira revela não sentir o peso de ser a detentora do cinturão.

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“Encaro essa luta como todas as outras. Não estou pensando como defesa do cinturão. Eu estou indo como se tivesse em busca de algo que ainda não conquistei. Não posso carregar peso nenhum. Começa já 50% a 50%. No fundo, a responsabilidade é dela. Ela que vai ter que mostrar algo e com mais ímpeto. Estou para fazer meu jogo, mas zero responsabilidade”, disse Velasquez.

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Apesar de estar focada para a defesa de título contra Denise Kielholtz, a campeã não deixou de falar sobre Liz Carmouche, que pode ser sua próxima oponente, caso consiga vencer nesta sexta-feira (16). Velasquez, que não adota o estilo provocativo, revela que não gostou dos recentes comentários da norte-americana e quer enfrentá-la no futuro.

“Agora meu foco está na Denise. Uma luta de cada vez. Mas, com certeza, passando por ela eu gostaria bastante de uma luta contra a Liz Carmouche. Até porque ela falou que eu não surpreendi em nada e não fiz uma luta digna de cinturão, mas ‘quem tem boca fala o que quer’ e quero vê-la falar quando tiver dentro do octógono comigo e sentir o peso da minha mão. Eu nunca a vi fazendo um espetáculo ou algo diferente. As lutas dela sempre são mornas e por decisão. Nunca vi nada demais dela. Eu não gosto e não sou adepta ao ‘trash talk’, mas também não gosto que fique falando de mim. Quer falar, fala lá dentro e, quando tivermos cara a cara, ela pode falar algo”, afirmou a campeã.

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PROBLEMAS COM A COVID-19

Juliana se sagrou campeã no duelo de ‘invictas’ contra Ilima-Lei Macfarlane, quando venceu a norte-americana na decisão unânime dos juízes, em dezembro de 2020. Porém, o que poucos sabem é que, além de sua oponente, ela precisou superar os doloridos resquícios após testar positivo para a COVID-19. A brasileira, inclusive, conta que sofreu com dores no pulmão e fadigas constantes, mas decidiu por não divulgar em suas redes sociais que havia tido a doença recentemente para não dar ‘munição’ à adversária.

“A cada luta eu sempre tento estar melhor e dar o melhor de mim. Na última luta, eu queria muito o nocaute, mas tive alguns problemas antes. Não comentei e nem publiquei nas redes sociais, mas eu tive COVID. Então, me sentia muito debilitada por uma luta de cinco rounds. Fiquei com medo e me culpei bastante, mas sempre procuro o nocaute ou a finalização. Hoje, já estou 100% recuperada. Até mesmo depois estava bem baqueada. Eu não iria ficar falando ou dando brecha, mas estava bem debilitada e senti bastante meu pulmão. Senti muito cansaço. Fiz muitos treinamentos em casa e sem ter contato com ninguém”, contou a atleta.

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RETA FINAL DE PREPARAÇÃO E RECADO AOS FÃS

Com tudo pronto para o combate, Juliana Velasquez também mandou um recado aos fãs brasileiros. A representante tupiniquim agradeceu-os pelas constantes mensagens e prometeu se apresentar ‘com fome’ de nocaute ou finalização contra Denise Kielholtz.

“O importante é a vitória. Seja nocauteando ou finalizando, a estratégia será (ir bem) em todas as áreas. (…), eu quero agradecer a todas as mensagens de carinho que eu tenho recebido. Essa semana, realmente, não estou sendo simpática e nem sorrindo tanto, mas obrigada a todos. Espero realmente fazer uma grande luta. Podem esperar uma Juliana ainda mais atenta e querendo decidir. Estou ‘com fome’ de nocaute e podem esperar uma Juliana um pouco mais agressiva”, concluiu.

Atualmente, Juliana Velasquez tem 34 anos e está invicta no MMA. A carioca tem 11 vitórias na carreira. Por outro lado, Denise Kielholtz vem em uma sequência de quatro triunfos seguidos e conta com um retrospecto de seis resultados positivos e dois negativos.

Publicado por
Igor Ribeiro