De volta ao octógono após um hiato de quase cinco anos, Miesha Tate enfrenta Marion Reneau na luta co-principal do UFC Las Vegas 31, neste sábado (17).
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Ex-campeã peso galo (até 61,2 kg) da organização, Tate garante não ter retornado ao Ultimate apenas para cumprir tabela. A norte-americana anunciou aposentadoria em 2016, após derrotas consecutivas para Amanda Nunes e Raquel Pennington. Cinco anos depois, a lutadora analisou o panorama atual da divisão peso galo.
“O que eu percebi de mudança nos últimos quatro anos é que existe uma certa calmaria na divisão pelo fato de a Amanda ser uma campeã tão dominante. Todas as mulheres têm trabalhado muito e fazendo a parte delas, mas o problema não é esse. Toda vez que existe um campeão tão dominante que limpa a maioria dos desafiantes, as pessoas começam a pensar ‘e agora? o que fazer? quem é a próxima?’. Bom, Julianna Peña é a próxima e eu acho que ela representa um grande desafio de estilo para Amanda. Estou empolgada para voltar lá e entrar nessa briga”, analisou Miesha Tate em entrevista ao site MMAFighting.com.
A brasileira Amanda Nunes se tornou campeã peso galo do UFC com uma vitória justamente sobre Miesha Tate, no UFC 200, em 2016. A norte-americana afirmou que gostaria muito de se vingar da derrota contra a “Leoa” com as próprias mãos, mas que está na torcida pela amiga Julianna Peña no duelo do dia 7 de agosto.
“O que eu quero pra mim é uma revanche contra a Amanda Nunes, mas genuinamente quero que a Julianna vença essa luta. Me faria muito feliz se ela conseguisse. Não existe nenhuma parte de mim torcendo contra ela para eu ter direito ao meu final feliz. O que tiver que acontecer, vai acontecer. Eventualmente eu vou chegar ao cinturão. Estou empolgada pela Julianna e quero que ela vença, mas se ela não fizer isso, eu farei”, finalizou Tate.
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