Atrás apenas de Charles do Bronx na divisão dos leves (até 70,3kg.), Dustin Poirier rejeitou uma disputa de cinturão para realizar a trilogia milionária contra Conor McGregor. Adversário do irlandês em 10 de julho, o norte-americano abriu o jogo a respeito da decisão de enfrentar o ‘Notório’ a buscar o título linear do grupo. Em entrevista à ‘ESPN’, o ‘Diamante’ falou abertamente sobre o assunto.
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“Tomei essa decisão (de enfrentar McGregor) com facilidade. Se eu sou o melhor do mundo, vou vencer Conor e lutar pelo cinturão. É como apostar em você mesmo. Sou um apostador e depositei minhas fichas nas minhas habilidades”, afirmou o norte-americano.
Se aprofundando no assunto, Poirier não escondeu que a questão financeira foi determinante para tomar a decisão. Segundo o atleta, o salário para um embate contra o ‘Notório’ significa algo mais atrativo para sua vida pessoal.
“Se eu lutasse pelo cinturão, eu não receberia (parte) o pay-per-view. Não teria recebido nem um terço do meu salário base. Não fazia sentido. Eu luto por prêmios. Não quero criticar o UFC, os números, os negócios. Se vou receber cinco, seis, 10 vezes mais enfrentando o Conor de novo, sou pai, marido. Tenho responsabilidades”, encerrou.
No próximo dia 10, Poirier trocará forças com McGregor pela terceira vez em sua carreira no MMA. Até o momento, a disputa está empatada entre os atletas.
O primeiro encontro entre os lutadores aconteceu em 2014, quando ainda atuavam pelos penas (até 65,7kg.). Na ocasião, melhor para o irlandês, que venceu por nocaute no primeiro round. Em 2021, na revanche, já pelo grupo até 70,3kg., Poirier devolveu o castigo na mesma moeda, atropelando o ‘Notório’ na via rápida, na segunda etapa.
Protagonistas do UFC 264, os combatentes dividem o octógono não apenas para um desempate histórico. O vencedor poderá deixar o evento com o passaporte carimbado para enfrentar Charles do Bronx pelo título da categoria, marcando o primeiro desafio do brasileiro após sua conquista, em maio.
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