Cris Cyborg garante que deixar o UFC foi ‘a melhor decisão da carreira’

C. Cyborg (dir.) elogiou S. Coker (esq.) e fez duras críticas ao UFC Foto: Reprodução/Instagram

Atual campeã peso pena (até 66 kg) do Bellator, Cris Cyborg vive ótima fase na carreira aos 35 anos. De acordo com a brasileira, o fator decisivo para seu bom momento foi ter deixado o UFC para trás.

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Em entrevista à Ag. Fight, Cyborg garantiu que não se arrepende de ter deixado o Ultimate e fez duras críticas ao presidente da organização, Dana White.

“Melhor coisa para a minha carreira foi ter saído do UFC. Tenho um outro pensamento e direcionamento para meu futuro. Tudo que for vinculado comigo o Dana White vai encrencar, porque ele não gosta das pessoas que batem de frente com ele. Ele gosta das pessoas que dizem amém para ele e eu não sou assim. Tenho meus princípios e sigo eles. É difícil trabalhar com pessoas assim. Não precisa aceitar, mas respeitar”, disparou a campeã do Bellator.

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Se a relação com o presidente do UFC não era nada boa, na atual organização as coisas vão bem. Em meio a mais críticas a Dana White, Cyborg elogiou bastante a maneira com a qual Scott Coker, presidente do Bellator, trabalha.

“Nós (eu e Scott Coker) somos parceiros de trabalho. Nós dois queremos crescer juntos. Assim que funciona. O relacionamento que eu tinha com o Dana White e, que muitos atletas têm, você vê o Jon Jones, não é uma parceria. As pessoas querem tirar vantagens de outros atletas. Sem os atletas o evento não acontece”, explicou Cyborg.

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A história de Cris Cyborg no UFC durou pouco mais de três anos. Foram sete lutas na organização, com seis vitórias e apenas uma derrota. A brasileira conquistou o título inaugural do peso pena em sua terceira luta no Ultimate, ao derrotar Tonya Ervinger, em julho de 2017. Cyborg defendeu o cinturão com sucesso duas vezes, até perde-lo para a compatriota Amanda Nunes, em dezembro de 2018.

A brasileira estreou no Bellator em julho de 2019, nocauteando a canadense Julia Budd e já conquistando o cinturão da organização. De lá pra cá, foram duas defesas de título na conta de Cyborg.

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Publicado por
Fernando Keller