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Brasileiros buscam protagonismo no UFC e próximos eventos de 2021 prometem lutas equilibradas

Brasil busca protagonismo em 2021. Foto: Reprodução / Twitter @ufc

O Brasil conta, atualmente, com apenas dois campeões entre todas as categorias do UFC. Enquanto Amanda Nunes possui o cinturão de duas categorias diferentes, o paulista Charles do Bronx foi campeão recentemente. A expectativa é de que eles se mantenham assim até o final do ano e que ganhem a companhia de outros lutadores do país no futuro. A paranaense Jessica Andrade e o paraense Michel Pereira são duas das maiores esperanças na organização.

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Se olharmos para as cotações de apostas do UFC hoje, a disputa que está no centro das atenções é entre dois estrangeiros. Dustin Poirier e Conor McGregor vão se enfrentar no UFC 264, e o equilíbrio na disputa promete muitas emoções. Entretanto, o mais importante para o Brasil é o fato de que o vencedor deste confronto será o próximo adversário de Charles do Bronx na categoria peso-leve. No dia 28 de junho, na plataforma da Betfair, Poirier aparecia com um leve favoritismo, com 51,3% de probabilidade de vitória, o que significa uma disputa apertada com McGregor.

Esse confronto é importante para que o paulista saiba quem vai enfrentar até o final do ano, principalmente se quiser se manter com o cinturão da categoria. O lutador é o único brasileiro campeão no UFC atualmente, após anos de domínio do país na organização. Desde a aposentadoria de nomes como Lyoto Machida, Anderson Silva e Junior Cigano, o Brasil deixou o protagonismo no MMA. Porém, o título conquistado por Charles em maio deste ano deu sinais de que as coisas podem mudar.

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O paraense Michel Pereira, que vai enfrentar Niko Price em julho, é uma das esperanças para o futuro. Com um cartel de 25-11, o lutador da categoria meio-médio tem mostrado bom rendimento no octógono e sonha com uma disputa de cinturão. A maior dificuldade vai ser desbancar o nigeriano Kamaru Usman, campeão desde 2019 e que defendeu o cinturão em quatro oportunidades diferentes. Entretanto, a missão está longe de ser impossível.

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Destaque também no feminino

Se Charles do Bronx é o único lutador campeão no UFC, Amanda Nunes é a única brasileira que carrega um cinturão na organização. Na verdade, ela possui dois títulos em simultâneo, pois é campeã no peso-galo e também no peso-pena. A missão da lutadora é se manter como protagonista entre as mulheres, e o próximo desafio já está marcado. Ela vai enfrentar Julianna Peña em agosto deste ano pelo UFC 265.

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Entretanto, o UFC não se trata apenas de Amanda Nunes. Outro nome forte na organização ainda é Jessica Andrade, que foi campeã em 2019 e agora sonha em derrubar a excelente Valentina Shevchenko. Na primeira tentativa, em maio deste ano, não conseguiu vencer a rival, mas a paranaense não deve desistir tão facilmente. Ela planeja voltar às vitórias no confronto contra Cynthia Calvillo, que deve acontecer em setembro no UFC 266.

O Brasil quer recuperar a força que teve no passado e isso pode acontecer até o final de 2021. A vitória recente de Renato Moicano mostra que existem bons lutadores buscando espaço no UFC. Porém, as maiores esperanças ainda são esses quatro nomes que estamos acompanhando.

Publicado por
Redação SUPER LUTAS