Às vésperas de combate, Kayla Harrison anula possibilidade de enfrentar Claressa Shields

K. Harrison está invicta em nove lutas. Foto: Reprodução/Instagram

Apontada como uma das maiores promessas do MMA feminino na atualidade, Kayla Harrison é frequentemente vinculada com possíveis superlutas. Atual campeã dos leves (até 70,3kg.) da PFL, a norte-americana descartou possibilidade de enfrentar a lenda do boxe, Claressa Shields, que venceu sua primeira luta nas artes marciais mistas.

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Apesar de ter sido presa fácil para a luta agarrada de Brittney Elkins, Claressa conseguiu se recuperar e saiu vencedora com um nocaute no terceiro round. Agora, em entrevista ao ‘MMA Junkie’, Harrison elogiou a estreia de Shields nas artes marciais mistas, mas afirma que deseja ser a ‘irmã mais velha’ da ex-boxeadora em sua nova modalidade.

“Ela fez um bom trabalho em sua estreia e, por mais que ela tenha falado em lutar contra mim no futuro, quero ser uma irmã mais velha para ela. Todos previam que ela teria dificuldades em algumas áreas, mas ela é uma vencedora. Encontrou a maneira certa de vencer e eu a aplaudo por isso”, disse Harrison.

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Apesar de destacar que deseja enfrentar Amanda Nunes, a norte-americana também considera que a pressão pode travar a evolução de Claressa Shields. Ela ainda traça um paralelo com sua primeira luta no MMA.

“Agora, será um pouco difícil pelo trabalho na PFL. Espero que tudo isso de Kayla enfrentando Claressa seja colocada de lado. Não faz sentido. Seria como se vocês falassem depois da minha primeira luta: ‘Kayla deveria lutar com Amanda’. Não faz sentido, isso é estúpido. Pare”, concluiu a lutadora.

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O sexto evento da temporada 2021 da PFL, que ocorre nesta sexta-feira (25), conta com o combate entre Kayla Harrison e Cindy Dandois na luta principal do card. Atualmente, a norte-americana está invicta em oito lutas no MMA. Ela se tornou conhecida nas artes marciais após conquistar duas medalhas de ouro olímpicas, competindo pelo judô. Sua primeira, veio em 2012, em Londres e, a segunda, no Rio de Janeiro, em 2016.

Publicado por
Igor Ribeiro