Conhecido por suas grandes atuações no octógono do Ultimate, Georges St-Pierre também parece ter se destacado também fora dele. Em entrevista ao site de finanças ‘Wealthsimple’, o ex-campeão dos meio-médios (até 77kg.) e médios (até 83,9kg.) revelou suas principais táticas de negociações de novos contratos com a empresa.
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“A negociação pode ser como um jogo de xadrez. Foi em 2008, duas lutas depois de me tornar campeão mundial do UFC, meu contrato estava acabando. Outras organizações queriam me ter como ‘garoto-propaganda’ e o UFC sabia disso. Então, como um blefe no pôquer, eu disse: “Não quero assinar novamente antes da luta – queremos apenas terminar o contrato”. Corri um grande risco. Porque é como um mercado de ações. Suas ações podem subir se você tiver sucesso, mas também podem cair se você perder. Mas foi isso que decidimos fazer. Sempre acreditei em mim, então corremos o grande risco”, revelou GSP.
Para o canadense, no entanto, não basta apenas saber negociar. É importante, em um esporte competitivo como o MMA, apostar em si próprio para ter ainda mais sucesso na carreira. Ele conta que, assim que recebeu uma remuneração maior, quis evoluir em seu jogo e cita treinos de jiu-jitsu no Brasil como fatores cruciais na construção de seu legado.
“Muitos atletas, quando começam a ganhar dinheiro, gastam seu dinheiro em joias e bijuterias. Eu não fiz isso. Gastei dinheiro comigo mesmo para me tornar melhor no que faço. Comecei a viajar muito. Fui para a Tailândia, porque queria treinar com o melhor lutador de Muay Thai do mundo. Fui ao Brasil e treinei com o melhor lutador de Jiu-Jitsu do mundo. Fui para Los Angeles, treinei com o Freddie Roach, que considero o melhor treinador de boxe do mundo. Você investe em si mesmo como uma ação e isso lhe dará um retorno em troca. Isso vai amplificar seu desempenho. Se eu tivesse queimado aquele dinheiro em joias, o esporte me alcançaria e eu nunca teria a carreira que tive”, finalizou o lutador.
Georges St-Pierre é considerado um dos maiores nomes da história do MMA. O ex-campeão dos meio-médios (até 77kg) e médios (até 83,9 kg) fez 28 lutas como profissional, com 26 vitórias duas derrotas. O canadense não luta desde novembro de 2017, quando venceu Michael Bisping por finalização no UFC 217 e conquistou seu segundo título no Ultimate.
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