Quase um mês após grave lesão, Weidman desabafa sobre medo de não voltar a lutar

Depois de fraturar a perna no UFC 261, veterano não esconde o receio de ser incapaz de seguir atuando

C. Weidman (foto) sofreu a grave lesão no UFC 261, quando enfrentou Uriah Hall. Foto: Reprodução/YouTube Chris Weidman

Cerca de um mês após a grave lesão ocorrida no UFC 261, Chris Weidman vive momentos de tensão. No processo de recuperação das fraturas na pernas sofridas contra Uriah Hall, o norte-americano desabafou sobre o medo de ser incapaz de retornar ao esporte. Em seu canal no YouTube, o ex-campeão dos médios (até 83,9kg.) do Ultimate abriu o jogo sobre a situação.

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“Não sei o que vai acontecer. Meu pé ainda está dormente. Espero que eu possa movimentá-lo do jeito que movia antes da luta. Fiz 23 cirurgias na minha vida, não há nada que me pare, mas terei a motivação e a paixão para passar por este longo processo novamente? É meio assustador. Não sei”, revelou o atleta.

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Emocionado, Chris garante que seu desejo é conseguir superar a fatalidade e continuar se apresentando com as luvas do UFC. Embora o futuro seja incerto para o combatente, o espírito de competidor pode ser um fator determinante para a volta de Weidman.

“Eu não quero que isso seja o fim. Eu sinto que tem mais em mim. (…) Se eu tivesse que me aposentar, eu estaria arrasado, por não poder mostrar aos meus filhos o quanto sou bom em algumas coisas. É o mais difícil”, disse o veterano.

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Aos 36 anos, Chris, hoje, soma 21 apresentações como profissional no MMA. Com 21 triunfos e seis reveses, o norte-americano ostentou o cinturão dos médios entre 2013 e 2015.

O lutador se tornou famoso mundialmente por ter sido o homem que encerrou a hegemonia de Anderson Silva no Ultimate. O atleta enfrentou o brasileiro duas vezes, vencendo nas ocasiões.

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