Entenda como funciona o torneio da PFL, com sistema de pontuação, regras e destaques das categorias

Tem dúvidas? O SUPER LUTAS esclarece sobre o prestigiado campeonato que vem chamando cada vez mais a atenção de lutadores e fãs

Decágono da PFL pronto para a temporada 2021. Foto: Reprodução/Instagram

O torneio da PFL, que premia com US$1 milhão (cerca de R$5,4 milhões) cada atleta que vence nas finais, vem ganhando cada vez mais espaço na comunidade do MMA. Caso ainda não esteja familiarizado com o campeonato, o SUPER LUTAS ajudará a entender como funciona a competição, com regras, sistema de pontuação e destaques de cada categoria.

A PFL abriu sua temporada com um card realizado em 23 de abril, em evento que contou com a estreia do antigo ícone do UFC, Anthony Pettis. Seis dias depois, foi a vez de Rory MacDonald, aposta da organização para 2021, encabeçar um espetáculo.

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Os shows têm sido realizados em Atlantic City e contam com a participação de velhos conhecidos dos fãs brasileiros de MMA. Gleison Tibau, Antônio Cara de Sapato, Cezar Mutante e, claro, Fabrício Werdum, são grandes atrações para a torcida tupiniquim.

Torneio em geral

Ao todo, são 60 atletas divididos em seis categorias de peso. Os grupos são: peso pena (até 65,7kg.), leve (um feminino e um masculino, até 70,3kg.), meio-médio (até 77kg.), meio-pesado (até 93kg.) e pesado (até 120,2kg.).

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Cada lutador terá, por contrato, a obrigação de cumprir dois compromissos dentro da temporada regular – caso não haja imprevistos durante a preparação. A cada vitória, pontos serão somados e uma tabela de classificação será formada e atualizada, conforme cada apresentação.

Quantas lutas por ano?

Os 60 atletas inscritos no torneio terão a oportunidade de se apresentar, no mínimo, duas vezes no ano. Os que forem mais bem-sucedidos nas primeiras lutas, então, passarão à próxima fase e poderão ter mais dois compromissos, o último, na grande final, caso passem do mata-mata.

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Inicialmente, os lutadores serão submetidos a dois compromissos durante a temporada regular. Após os duelos, supondo que todos atuem serem cortados por lesões ou falhas no corte de peso, são somadas as pontuações e os quatro melhores classificados de cada divisão passam para a fase eliminatória, que deve ter início no segundo semestre.

Em 2021, a temporada regular da PFL contará com seis espetáculos, que teve início em abril e terminará em junho. A agenda completa você confere no fim da matéria.

Eventuais lesões

Como qualquer esporte, uma lesão pode impedir que um atleta se apresente na data estipulada. Se tratando de uma modalidade de contato direto, eventuais desfalques são naturais. Então, como a empresa age diante de tais imprevistos?

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Para evitar qualquer cancelamento de luta, a PFL dispõe de reservas imediatos para substituir combatentes que possam estar fora de ação. Mesmo sem poder se apresentar, o profissional lesionado poderá se classificar para a próxima fase, dependendo da pontuação conquistada na primeira ou segunda peleja.

Regra importante

Para o fã que aprecia golpes plásticos e contundentes, uma regra pode não agradar. As famosas cotoveladas, como as aplicadas pelo lendário Jon Jones, são terminantemente proibidas na PFL.

A ideia é manter, ao máximo a integridade dos combatentes, que precisam atuar mais vezes em um curto período de tempo.

Falha no corte de peso

Assim como em qualquer competição de MMA, a falha no corte de peso pode influenciar no resultado final de um confronto. Para atletas que não conseguirem cumprir o compromisso com a balança, a PFL criou um modelo que força reduzir ao máximo possível a chance de possíveis imprevistos.

Se um atleta descumpre com o estabelecido em contrato, considerando a pesagem oficial, ele, automaticamente, perde a chance de pontuar na rodada. Seu adversário, além de levar uma porcentagem na bolsa, conquista três pontos e tem amentada a chance de avançar na competição.

O lutador ou lutadora que falhou no corte de peso também tem um ponto retirado na tabela criada. Assim, além da desvantagem financeira, haverá punição para o campeonato, o que pressiona o combatente a conquistar um nocaute ou finalização no duelo seguinte para tirar o prejuízo.

Há, também, a possibilidade de a comissão atlética impedir que o atleta siga no combate. A decisão dependerá do limite ultrapassado pelo indivíduo na pesagem oficial.

Assim como no UFC, em lutas não válidas pelo cinturão, os combatentes recebem uma libra (454g.) de tolerância sobre os pesos de suas respectivas categorias.

Sistema de pontuação

Para quem entende bem o sistema de pontuação que existe no futebol, o que existe na PFL é algo semelhante. No entanto, há bonificações de acordo com a forma com que se vence um embate. Entenda:

Vitória: 3 pontos

Empate: 1 ponto

Derrota: 0 pontos

*‘No Contest’ ou ‘Luta Sem Resultado’: 1 ponto

Os atletas, no entanto, têm uma motivação a mais para entregarem tudo de si sobre o decágono. Em caso de nocautes ou finalizações, que precedem a decisão dos juízes, pontos podem ser somados e um lutador pode deixar a arena de luta com uma vantagem aos demais competidores que também tenham vencido seus compromissos.

Nocaute ou finalização no 1º round: + 3 pontos

Nocaute ou finalização no 2º round: + 2 pontos

Nocaute ou finalização no 3º round: + 1 ponto

Logística de cada card

Para seguir a lógica deixar o torneio justo, os cards da PFL são agendados de forma que atletas de uma mesma divisão atuem no mesmo espetáculo. Assim, todos terão o mesmo tempo de recuperação após cada duelo.

As lutas

Para os embates, a PFL adota as regras já conhecidas pelos que acompanham com frequência o UFC e Bellator, por exemplo. As lutas não-válidas por cinturão, são de três rounds de cinco minutos, com um minuto de descanso entre um assalto e outro.

Disputa de título

A disputa de cinturão também adota critérios iguais aos conhecidos no Ultimate. Os lutadores e lutadoras mais bem-sucedidos durante a temporada, que passaram pela etapa anterior e venceram no mata-mata, serão atuarão pelo título no último show do ano.

Vale lembrar que os atuais campeões não colocam o título em jogo em cada apresentação do torneio – diferente do que acontece no Bellator. Assim, os atuais donos de títulos poderão perdê-los apenas na grande final ou se tornarem bicampeões.

Diferente dos compromissos na temporada regular e no mata-mata, a disputa de cinturão será realizada em cinco rounds de cinco minutos, com um minuto de descanso entre cada assalto. Vence o atleta que superar o adversário durante 25 minutos ou bater o rival na via rápida.

Além do título, o lutador levará o sonhado prêmio de US$1 milhão.

Representantes e destaques de cada divisão

Como afirmado anteriormente, cada categoria de peso contará com 10 representantes. Saiba, então, quem são os atletas e confira os destaques de cada grupo.

Peso pesado (até 120,2kg.)

Ex-campeão do UFC, F. Werdum é uma das apostas da PFL para a temporada 2021. Foto: Reprodução/Facebook @ufc

Representantes: Fabricio Werdum, Ali Isaev (atual campeão), Bruno Cappelozza, Renan ‘Problema’, Ante Delija, Denis Goltsov, Hatef Moeil, Brandon Sayles, Mohammed Usman, Justin Willis;

Para ficar de olho

Uma das grandes aquisições da PFL para a temporada 2021 foi a contratação do ex-campeão dos pesados do UFC, Fabrício Werdum. Lenda brasileira na divisão, o gaúcho chega para provar que, aos 43 anos, ainda tem condições de atuar em alto nível e somar mais um cinturão em sua vitoriosa carreira. O atleta chega à empresa com um cartel de 24 triunfos, nove reveses e um empate.

Defendendo o posto de atual campeão no grupo, Ali Isaev vem com tudo para manter o trono na categoria. Representante da Rússia, o atleta mantém um cartel impecável em sua trajetória no MMA. Sem nunca ter sido batido, o combatente, soma nove resultados positivos em sequência. O combatente conquistou o título na temporada de 2019 vencendo cinco compromissos e batendo Jared Rosholt na grande final.

Além de Werdum, a torcida tupiniquim poderá observar mais dois nomes. Um deles é Renan ‘Problema’, de 31 anos, que irá encarar o ‘Vai Cavalo’, no confronto que marcará a estreia de ambos na organização. Antigo representante do LFA, o goiano integra o torneio vindo de vitória sobre Jared Vanderaa, em 2019. Sem atuar há mais de um ano, o brasileiro é conhecido por sua envergadura notável e pelo poder de nocaute, tendo vencido cinco de seus seis triunfos na carreira na via rápida.

Antigo representante do Jungle Fight e RIZIN, Bruno Cappelozza também fará seu debute na PFL. Conhecido por sua força bruta, o atleta busca levar o estilo agressivo para a ‘nova casa’. Com 15 lutas no MMA profissional, o paulista, perdendo ou ganhando, nunca deixou um resultado nas mãos do juízes. O atleta nocauteou em todas as suas 10 vitórias no esporte.

Peso meio-pesado (até 93kg.)

E. Sordi é o atual campeão dos meio-pesados da PFL. Foto: Reprodução/Instagram

Representantes:  Emiliano Sordi (atual campeão), Cezar Mutante, Antônio Cara de Sapato, Vinny Magalhães, Chris Camozzi, Marthin Hamlet, Jordan Johnson, Tom Lawlor, Smealinho Rama, Dan Spohn, Jordan Young, Nick Roehrick.

Para ficar de olho

Destaque na divisão, Emiliano Sordi é o nome a ser batido no grupo. Atual dono do cinturão, o representante da Argentina vive um momento espetacular. Além de deter o título, o atleta de 30 anos não sabe o que é perder desde 2018. O lutador conquistou o ‘Torneio do Milhão’ em 2019 e busca o bicampeonato na temporada 2021. Ao todo, Sordi soma 23 triunfos e oito reveses como profissional no MMA.

Antiga promessa do UFC, Cezar Mutante é uma das apostas da organização para o campeonato. Vencedor do TUF (The Ultimate Fighter) Brasil 1, em 2012, o atleta integra a companhia e tenta se afastar do momento instável vivido antes de ser dispensado pela empresa de Dana White. Pupilo de Vitor Belfort, Mutante soma 14 vitórias e oito derrotas nas artes marciais mistas. O combatente é conhecido por sua versatilidade, combinando trocação e qualidades na luta agarrada.

Com um título do TUF Brasil 3, em 2013, no currículo, Antônio Cara de Sapato também foi uma grande contratação da PFL para este ano. Por anos, o brasileiro foi destaque entre os médios (até 83,9kg.), mas acabou cortado após um mau momento. Agora, nos meio-pesados e vivendo uma nova realidade, o lutador espera retomar a boa fase e conquistar o título, junto com a bolada milionária. O paraibano de 31 anos tem 11 triunfos, cinco reveses e um ‘no contest’ no esporte.

Mais um brasileiro, mais uma ‘cria’ do TUF. Finalista da versão norte-americana do reality, em 2008, Vinny Magalhães tenta, pela terceira vez, chegar ao ponto mais alto do campeonato da PFL. Representante da empresa desde 2018, o combatente de 26 anos é um especialista na ‘arte suave’. Em 19 triunfos no MMA, o carioca soma 15 finalizações, três nocautes e apenas um resultado foi para as papeletas. Em sua luta de estreia na atual temporada, o brasileiro falhou no corte de peso, perdeu um ponto e acabou substituído.

Peso meio-médio (até 77kg.)

R. Cooper III (dir.) é o atual campeão dos meio-médios da PFL. Foto: Reprodução/Instagram

Representantes: Ray Cooper III (atual campeão), Rory MacDonaldJoão ZeferinoGleison Tibau, Magomed Magomedkerimov, David Michaud, Sadibou Sy, Nikolai Aleksakhin, Alexey Kunchenko, Jason Ponet.

Para ficar de olho

Buscando o bicampeonato, Ray Cooper III quer seguir no topo da categoria. Vencedor da temporada 2019, o norte-americano vem confirmando, a cada apresentação, ser um dos atletas mais completos da empresa. Decisivo em pé ou no chão, o combatente tem 14 nocautes e sete finalizações na carreira, sem nunca ter deixado um triunfo nas mãos dos juízes. Conhecido como ‘Bradda Boy’, o atleta é forte candidato para chegar às finais.

Disposto a fazer história na PFL, Rory MacDonald chegou como um dos principais nomes adquiridos pela organização para 2021. Antigo destaque no UFC e ex-campeão do Bellator, o norte-americano vem para tentar fazer a diferença no campeonato. Com 22 vitórias, seis derrotas e um empate, o canadense é um nome a ser observado de perto pelos espectadores.

Campeão entre os meio-médios em 2018, Magomed Magomedkerimov, agora, busca retomar o antigo cinturão. Analisando o cartel do russo, o lutador possui uma trajetória de ‘botar medo’ em um adversário mau preparado. Completo, o atleta, até o momento, soma 26 vitórias e cinco derrotas na modalidade. O combatente ostenta uma série invicta de 11 lutas e tem vitória, inclusive, sobre o atual dono do título.

Conhecido como ‘O Samurai Brasileiro’, João Zeferino é um dos representantes brasileiros na categoria. Na PFL desde 2017, o atleta busca conquistar o primeiro cinturão na organização. Profissional no MMA desde 2005, o catarinense, que teve passagem apagada pelo UFC, vive um bom momento, com quatro vitórias consecutivas. Hoje, Zeferino soma 25 vitórias e nove derrotas, tendo o jiu-jitsu como sua arma principal (são 16 finalizações).

Famoso por ser o homem que chegou mais próximo de vencer o lendário Khabib Nurmagomedov, em 2012, Gleison Tibau tem muita moral com a torcida brasileira. Veterano no esporte e com passagem marcante pelo UFC, o mossoroense tenta fazer valer a aposta e quer se aproximar do maior pagamento de sua carreira. Aos 37 anos, o combatente, atualmente, soma 50 lutas no esporte, tendo vencido 35 e perdendo 15. O brasileiro é conhecido pelo seu talento na ‘arte suave’, finalizando rivais em 14 compromissos.

Peso leve (até 70,3kg.)

N. Schulte é bicampeão da PFL e busca o tri em 2021. Foto: Reprodução/Instagram

Representantes: Natan Schulte (atual campeão), Anthony Pettis, Joilton Peregrino, Raush Manfio, Akhmed Aliev, Olivier Aubin-Mercier, Clay Collard, Johnny Case, Alexander Martinez, Marcin Held, Mikhail Odintsov, Loik Radzhabov.

Para ficar de olho

Campeão nas edições de 2018 e 2019, Natan Shulte busca o tricampeonato na PFL. Famoso por combinar técnicas apuradas na luta em pé e no jiu-jitsu, o catarinense está com um alvo nas costas diante dos possíveis rivais no campeonato. Shulte chegou ao torneio da temporada atual ostentando uma série invicta de 10 lutas. Hoje, o lutador tem 20 vitórias e quatro derrotas no esporte.

Conhecido por agilidade e capacidade de surpreender seus adversários, Anthony Pettis, de 34 anos, chegou à empresa a peso de ouro. Ex-campeão dos leves do UFC, o ‘Showtime’ deixou a organização presidida por Dana White em 2020 e, na sequência, assinou com a ‘nova casa’. Buscando um recomeço, o norte-americano quer deixar o passado vitorioso para trás e tenta escrever um novo capítulo na carreira. Atualmente, o norte-americano soma 35 apresentações no MMA, com 24 triunfos e 11 derrotas. Em sua lista de adversários constam nomes como Donald Cerrone, Nate Diaz, Tony Ferguson, Dustin Poirier, Max Holloway, Charles do Bronx, Rafael dos Anjos e Ben Henderson.

Brasileiro naturalizado alemão, Joilton Peregrino faz sua estreia na PFL em busca do ‘ouro’. Com apenas 28 anos, o atleta se destaca pela quantidade de lutas já disputadas como profissional no esporte. Até o momento, são 46 compromissos na modalidade. O combatente soma 34 vitórias, nove reveses e uma luta ‘sem resultado’. Peregrino é conhecido por ‘casar’ bem os estilos na luta agarrada e trocação. Atualmente, são 12 triunfos por nocaute e 12 por finalização.

Assim como Joilton, Raush Manfio também passa pelo primeiro teste na PFL. Representando São Paulo, o ‘Cavalo de Guerra’ é antigo representante do Titan FC e tenta a maior conquista na sua carreira, até o momento. O paulista soma 12 resultados positivos e três negativos nas artes marciais mistas. O lutador é conhecido por seu poder de nocaute, vencendo sete compromissos na via rápida.

Peso pena (até 65,7kg.)

L. Palmer detém o cinturão dos penas na PFL. Foto: Reprodução/Instagram

Representantes: Lance Palmer (atual campeão), Sheymon Moraes, Tyler Diamond, Bubba Jenkins, Movlid Khaybulaev, Brendan Loughnane, Jason Soares, Sung Bin Jo, Chris Wade, Anthony Dizy.

Para ficar de olho

Bicampeão (2018 e 2019) em uma das categorias mais equiparadas da organização, Lance Palmer está de olho no Tri. Representando os Estados Unidos, o atleta é conhecido por suas qualidades no jiu-jitsu, vencendo oito de seus 22 triunfos na via rápida. Hoje, o atleta de 33 anos tem 26 apresentações no MMA, tendo perdido em quatro.

Depois de uma passada apagada pelo Ultimate, Sheymon Moraes tenta se reerguer na carreira. O brasileiro, que tem como carro forte o poder de nocaute, precisa surpreender os adversários para chegar às finais do campeonato. O lutador de 30 anos soma 11 triunfos e cinco reveses nas artes marciais mistas.

Certamente, nos penas, um dos nomes a ser observados é o de Movlid Khaybulaev. Buscando o primeiro cinturão, o russo está invicto no MMA, com 16 vitórias, um empate e um confronto sem resultado. Ao todo, o atleta de 30 anos tem duas finalizações e seis nocautes.

Com 12 vitórias e um resultado negativo em seu cartel profissional, Tyler Diamond é outro estreante na PFL. Com passagem pelo UFC, o norte-americano de 30 anos quer fazer valer o status de promessa e liquidar a fatura diante dos adversários.

Revelado pelo ‘Contender Series’, Brendan Loughnane é um dos representantes da divisão que podem se destacar. Invicto desde 2017, o combatente de 31 anos é conhecido pelo poder nos punhos. Em 20 vitórias, são 11 nocautes. Hoje, inglês soma 23 compromissos na modalidade.

Um dos candidatos ao título, Jason Soares, além de integrar o perigoso grupo, coloca sua invencibilidade na carreira em jogo. Aos 31 anos, o norte-americano não sabe o que é perder como profissional no esporte. Ao todo, são 14 vitórias consecutivas. O atleta é especialista no jiu-jitsu, tendo finalizado em nove de seus triunfos.

Peso leve feminino (até 70,3kg.)

Kayla recebe o cinturão das mãos de Mike Tyson. Foto: Reprodução / Twitter PFL

Representantes: Kayla Harrison (atual campeã), Mariana Morais, Larissa Pacheco, Cindy Dandois, Genah Fabian, Olena Kolesnyk, Julija Pajic, Laura Sanchez, Kaitlin Young, Taylor Guardado.

Para ficar de olho

Considerada uma futura desafiante para Amanda Nunes, a ex-campeã olímpica Kayla Harrison, a cada compromisso, prova que tem tudo para ser uma referência no MMA feminino. Especialista no judô, a norte-americana de 30 anos vem mostrando franca evolução na parte em pé e, até o momento, não sabe o que é perder no esporte. Profissional na modalidade desde 2018, Harrison conquistou o torneio da PFL em 2019 e, hoje, soma oito triunfos, nocauteando em três, finalizando em dois e com três resultados positivos nos pontos.

Ex-representante do Shooto Brasil, Marina Morais fará seu debute na PFL e, de cara, terá o compromisso de se testar contra a campeã. Conhecida pelo seu jiu-jitsu, a paulista tenta usar de sua experiência para surpreender no torneio. Aos 26 anos, atualmente a lutadora tem 26 lutas profissionais, vencendo 16 e perdendo 10.

Finalista na edição de 2019, Larissa Pacheco tentará, pela segunda vez, ocupar o ponto mais alto do pódio. Em sua primeira disputa, a brasileira bateu na trave, quando perdeu para Harrison, no embate que deu o título à norte-americana. Em 2021, a paraense quer reescrever a história e, quem sabe, buscar uma revanche contra Kayla mudando, assim, o desfecho do último torneio. Hoje, a lutadora de 26 anos soma 13 vitórias e quatro reveses no MMA. Sua especialidade é o jiu-jitsu, finalizando oito das rivais na via rápida.

Campeões do torneio: 2018 e 2019

2018

Peso pena: Lance Palmer

Peso leve: Natan Schulte

Peso meio-médio: Magomed Magomedkerimov

Peso médio: Louis Taylor

Peso meio-pesado: Sean O’Connell

Peso pesado: Philipe Lins

2019

Peso pena: Lance Palmer

Peso leve: Natan Schulte

Peso meio-médio: Ray Cooper III

Peso meio-pesado: Emiliano Sordi

Peso pesado: Ali Isaev

*Peso leve feminino: Kayla Harrison

Classificação da PFL 2021 – Ranking atual

Peso pena

1- Clay Collard – 3 pts

2- Ahhmed Aliev – 3 pts

3- Alex Martinez – 3 pts

4- Marcin Held – 3 pts

5- Raush Manfio – 3 pts

6- Joilton Peregrino – 0 pt

7- Natan Shulte – 0 pt

8- Loik Radzhabov – 0 pt

9- Anthony Pettis – 0 pt

10- Mikhail Odintsov – 0 pt

Peso leve – Masculino

1- Brendan Loughnane – 6 pts

2- Bubba Jenkins – 3 pts

3- Movlid Khaybulaev – 3 pts

4- Tyler Diamond – 3 pts

5- Chris Wade – 3 pts

6- Anthony Dizy – 0 pt

7- Jo Sung Bin – 0 pt

8- Lance Palmer – 0 pt

9- Lazar Stojadinovic – 0 pt

10- Sheymon Moraes – 0 pt

Peso meio-médio

1- Ray Cooper III – 6 pts

2- Rory MacDonald – 6 pts

3- João Zeferino – 3 pts

4- Sadibou Sy – 1 pt

5- Nikolai Aleksakhin – 1 pt

6- Gleison Tibau – 0 pt

7- Curtis Millender – 0 pt

8- Jason Ponet – 0 pt

Peso meio-pesado

1– Cezar Mutante – 6 pts

2– Antônio Cara de Sapato – 6 pts

3- Marthin Hamlet – 5 pts

4- Emiliano Sordi – 3 pts

5- Jordan Young – 3 pts

6- Chris Camozzi – 0 pt

7- Dan Spohn – 0 pt

8- Tom Lawlor – 0 pt

9- Nick Roehrick – 0 pt

10 – Vinny Magalhães – 1 pt negativo – brasileiro perdeu um ponto após falhar no corte de peso

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