Às vésperas de estrear na PFL (Professional Fighters League), Antônio Cara de Sapato mostrou estar feliz na nova organização. Demitido recentemente do UFC, o brasileiro criticou a política da ex-empresa de, segundo o brasileiro, valorizar apenas os lutadores que são adeptos da provocação e elogiou a ‘nova casa’. A declaração foi dada em entrevista ao ‘Combate’.
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“De certa forma, foi meio libertador para mim. O UFC tem essa política, aquela coisa de ‘conversa fiada’. Eles gostam de usar isso para vender lutas. Não é muito o meu estilo. Eu me dou bem com todo mundo. Eu realmente não tenho essa coisa de provocação dentro de mim. Essa política limitou minhas chances no Ultimate de certa forma, porque eu não posso ser assim”, afirmou Cara de Sapato.
O brasileiro elogiou a política da meritocracia de desempenho da PFL. Na opinião do Cara de Sapato, a forma de trabalhar da sua nova organização se encaixa melhor com a sua personalidade e admitiu gostar bastante do formato de torneios.
“Aqui na PFL, você se move de acordo com o seu desempenho. Se ganhar uma luta, vai para a próxima. Você se torna o campeão de acordo com isso. Eu gosto de torneios. Sempre me saí bem nesse tipo de competição. O ‘The Ultimate Fighter‘ era assim. Meus campeonatos de jiu-jitsu também. Acho que se encaixa melhor com minha personalidade. Mesmo antes, quando eu ainda estava no UFC, eu já gostava muito da política da PFL”, finalizou o brasileiro.
Lutador profissional desde 2013, Cara de Sapato possui um cartel de 10 vitórias e cinco derrotas. Após sete anos no UFC, o brasileiro irá debutar na ‘nova casa’. A sua estreia no torneio dos meio-pesados (até 93kg) será contra Tom Lawlor na PFL2 da próxima quinta-feira (29).
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