Depois de atropelar Megan Anderson e manter o cinturão nos penas (até 65,7kg.), em março, Amanda Nunes já tem um novo compromisso. No UFC 265, confirmado para 7 de agosto, a brasileira voltará ao peso galo (até 61,2kg.) para defender seu título na divisão diante de Julianna Peña. A informação foi divulgada pela ‘ESPN’ e, posteriormente, oficializada pela atleta em suas redes sociais.
“Senhoras e senhores, está confirmado”, escreveu a baiana, em sua conta no Instagram.
Campeã na categoria desde 2016, Amanda não se apresenta na divisão desde dezembro de 2019. Na ocasião, a baiana superou Germaine de Randamie e cravou sua quinta defesa de cinturão.
No UFC 265, para se manter no topo do grupo, a ‘Leoa’ deverá fazer valer seu favoritismo para o confronto contra Peña. Atual número seis no ranking, a norte-americana, com raízes na Venezuela, vem de vitória sobre Sara McMann, em janeiro deste ano.
Sem lutar desde o UFC 257, Julianna tinha compromisso marcado contra a ex-campeã da divisão, Holly Holm. O confronto, que aconteceria em 8 de maio, acabou não acontecendo por conta de problemas físicos da ‘Filha do Pasto’.
Com Holm fora da luta em maio, Peña passou a provocar Amanda publicamente, alegando que merecia uma disputa de título. Na visão da lutadora, a vencedora do confronto entre as norte-americanas ganharia o direito de desafiar a campeã.
Há algumas semanas, o presidente do UFC, Dana White, revelou que se interessava pelo duelo entre Nunes e Julianna. Assim, o mandatário viu com bons olhos a oportunidade de trazer a ‘Leoa’ de volta à divisão que deu início ao seu estrelato no MMA mundial.
Aos 32 anos, Amanda vai para seu 25 compromisso como profissional no esporte. Única dupla-campeã do Ultimate na atualidade, a pojucana, hoje, soma 21 vitórias e quatro derrotas nas artes marciais mistas. A brasileira não sabe o que é perder desde setembro de 2014, quando foi batida por Cat Zingano. Desde então, a baiana acumula vítimas, com 12 resultados positivos em sequência.
Representante do UFC desde 2013, Peña terá a primeira oportunidade de lutar por um cinturão na organização. Para chegar à condição de desafiante, a norte-americana, de 31, passou por oito lutas, vencendo seis e perdendo duas.