Luke Rockhold sai em defesa de Jones, chama Dana White de ‘mafioso’ e declara ‘guerra’ ao chefe

L. Rockhold não luta desde 2019, quando foi batido por J. Blachowicz. Foto: Reprodução/Instagram

Provocado pelo presidente do Ultimate, Dana White, após o UFC 260, Jon Jones ganhou um apoiador de peso. Crítico ferrenho da maneira com que o ‘chefão’ conduz as negociações dentro da companhia, Luke Rockhold não se calou e criticou duramente o mandatário sobre sua postura com atletas. Em entrevista ao podcastRippin’ It’, o ex-campeão dos médios expôs sua opinião.

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“Lutar é como uma máfia. São táticas mafiosas nas negociações. Eles tentam fod** você. Se você não sabe seu valor, alguém vai te dizer, e será menos do que vale. Então, se conheça e tire seu proveito também”, disse o norte-americano.

Campeão do Ultimate entre 2015 e 2016, Rockhold diz saber bem o processo de acerto com a diretoria da empresa. O atleta, então, citou um episódio específico vivido com Dana White, quando, segundo o lutador, o mandatário o teria tratado de forma desprezível.

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“Quando eu perdi o cinturão, Dana White chegou e tentou me abalar mentalmente. Foi como: ‘vá se fod**. Se endireite’. Eu pensei em ir fazer minhas próprias coisas, se me fossem oferecidas essas merd**. Eu sei quem eu sou e o que eu fiz. Então, foi a razão de eu sair e conseguir meu contrato como modelo, para que eu pudesse me alavancar”, revelou Luke.

Sem poupar o ‘chefão’, Rockhold afirmou que os atletas do Ultimate acabam se tornando reféns da companhia. Para o combatente, como não há uma união entre os representantes da organização, a diretoria dita as regras e cabe aos funcionários acatar.

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“Nós não temos um órgão de governo, isso é um problema. Eles têm em todos os lugares, mas nós temos um cara egoísta que é um pouco tirano. Ele vai fazer você lutar, colocar seu traseiro na reta. Depois, te levantar e fazer você correr o risco, senão, será tratado como um lixo”, disparou.

As críticas de Luke não pararam por aí. Com Dana na mira, o ex-campeão afirmou que o tratamento do presidente do Ultimate deveria ser revisto, já que o mandatário não tem a vida colocada em risco dentro do octógono.

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“É lamentável. Um cara como aquele, ele acha que pode lutar, que é um lutador. Não sei por que ele está tentando menosprezar todos os lutadores quando você nunca lutou um dia em sua vida. Eu entendo que você é um promotor. Precisamos de um órgão de governo para realmente dar às pessoas o que elas merecem, porque ele não joga bem o jogo”, sugeriu o atleta.

Mesmo com tantas críticas, Rockhold está disposto a negociar seu retorno ao octógono. Sem lutar desde a dura derrota sofrida para Jan Blachowicz, em 2019, o atleta quer se testar uma última vez no esporte, antes de decretar oficialmente sua aposentadoria.

“Tenho 36 anos. Eu não quero ficar nesse esporte por muito tempo. Quero mais uma ‘corrida’. (…) Quero ir com tudo, sem dançar. Quero conquistar o cinturão (dos médios) de novo. Em uma ou duas lutas, estarei lá”, finalizou.

Profissional no MMA desde 2007, Luke, hoje ostenta um cartel com 21 lutas. Atualmente, o combatente tem 16 vitórias e cinco derrotas. O último resultado positivo do norte-americano aconteceu em 2017, quando superou David Branch.

Publicado por
VH Gonzaga