Mesmo dispensado pelo UFC no início de março, Júnior Cigano segue buscando justiça. Tentando anular o nocaute sofrido para Ciryl Gane em dezembro de 2020, no qual o brasileiro acusa o rival de ter se aproximado da vitória com uma cotovelada ilegal, o pesado (até 120,2kg.) apelou à Comissão Atlética de Nevada para reavaliar o caso. A informação foi divulgada pelo ‘MMA Fighting’.
De acordo com o site norte-americano, a entidade busca mais informações para o recurso criado em janeiro. A advogada do lutador, Ana Guedes, então, enviou um novo documento em 17 de março, semanas depois da demissão do ex-campeão.
De acordo com a defesa do catarinense, o árbitro do confronto, Jerin Valel, foi determinante para o desfecho do duelo. Segundo Ana, o golpe ilegal – de acordo com o atleta – foi visto pelo condutor do confronto e uma penalização deveria ter acontecido contra o francês. A ação não foi tomada e, após uma sequência de ataques desferidos pro Ciryl, o nocaute acabou consolidado.
Para reforçar o argumento, Guedes enviou uma carta à Comissão expondo o regulamento previsto para lutas oficiais. Nele, o documento expõe que a nuca – região onde a defesa acusa ter sido o ataque – é um ponto de risco sendo, então, proibidos ataques de tal natureza. Junto ao texto, foram anexadas imagens exibindo o momento do golpe proferido pelo francês.
O confronto entre Júnior e Gane acabou marcando a despedida do ex-campeão dos pesados no Ultimate. Cigano, que vinha de três derrotas consecutivas, não resistiu a mais um resultado negativo e foi demitido da empresa, que defendia desde 2008.