Depois de se preparar para enfrentar o canadense Roger Hollett, o brasileiro Wagner Caldeirão recebeu a notícia de que seu adversário havia se contundido e por isso não poderia lutar. “Recebi um e-mail do meu empresário, dizendo que o Roger Hollet estava machucado, não sabiam mais informações ainda, mas que provavelmente encontrariam um substituto para ele rapidamente, então fui treinar. Logo depois do treino um jornalista me ligou e foi assim que fiquei sabendo que enfrentaria o Ildemar Marajó”, contou o atleta.
A grande dificuldade encontrada pelo atleta a partir daí foi adequar o treinamento. Com pouco tempo restando até o dia da luta, Wagner fez apenas pequenas modificações: “O treinamento é sempre feito pensando no próximo adversário. Como meu adversário era um striker, foquei na luta em pé. Eu preferi explorar muito meu lado em pé, até porque esse é o estilo de luta que mais gosto. Depois da mudança de adversário, passei a dividir mais os treinos, focar bastante também no jiu-jitsu”, explica.
Wagner também contou que preferia não lutar contra um brasileiro no UFC. “A gente rala tanto pra chegar no UFC e aí tem que lutar contra alguém do Brasil. Era agora a nossa hora de bater nos gringos”, brincou. Caldeirão sabe que a torcida ficará bem divida, por se tratarem de dois atletas lutando em casa, mas não esconde que espera um apoio paulista: “Claro que vão torcer para os dois, mas espero que torçam um pouco mais pra mim, né? Afinal, UFC é em São Paulo e eu também sou de São Paulo”.
Animado com o UFC São Paulo, Caldeirão também fez um pedido para o público da cidade: “A galera de São Paulo tem que mostrar que temos tanta empolgação quanto o público do Rio de Janeiro, vir e animar o evento, torcer muito. Nós temos força para isso”.
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