Ao saber que Dustin Poirier está interessado em uma trilogia contra Conor McGregor, Charles do Bronx ‘virou a chave’ e se dispôs a enfrentar outro rival no peso leve (até 70,3kg.). Na melhor fase da sua carreira e destaque na categoria, o brasileiro, no entanto, tem uma condição fixa: apenas retorna ao octógono por uma luta pelo cinturão. Em entrevista ao ‘Ge.globo’, o paulista falou sobre o assunto.
“Se essa luta entre eles (Conor e Poirier) acontecer, eu enfrento qualquer um pelo cinturão. Se for pelo cinturão, qualquer um que eles mandarem eu vou e luto. São 10 anos de UFC, sou o maior finalizador da organização, sou o lutador mais elogiado nos últimos dias tanto pelos caras da divisão como pelos que não são da divisão. Os caras da divisão me consideram o adversário mais difícil, creio que minha hora vai chegar e está chegando, com certeza vou ser o próximo desafiante ao cinturão”, explicou o atleta.
Charles também falou sobre a notícia de que ele teria negado um confronto contra o recém-chegado ao Ultimate, Michael Chandler. O combatente falou sobre a situação e expôs o que é necessário para que o embate saia do papel.
“Nem tudo o que falam é verdade. Como eu falei, vou lutar contra qualquer um pelo cinturão. Se não for pelo cinturão, eu não vou. E não adianta me chamar faltando 10, 15 dias para a luta, que eu também não vou. Sou o terceiro do ranking, muito próximo de uma disputa de cinturão, não vou mais fazer aquelas loucuras de aceitar luta em cima da hora”, encerrou.
Aos 31 anos, Charles vive a melhor fase na sua carreira. São oito vitórias consecutivas e, em seu último compromisso, o brasileiro venceu de forma dominante Tony Ferguson, um dos maiores nomes da história do peso leve.
Agora, o paulista aguarda uma definição do UFC quanto à próxima luta pelo título. O cinturão do grupo segue pertencendo a Khabib Nurmagomedov, que anunciou a aposentadoria em outubro e não dá sinais de que pode retornar ao MMA.