VÍDEO: De olho no cinturão nos palhas, Marina Rodriguez manda recado à elite da divisão: ‘Estou chegando’

Algoz de Amanda Ribas no UFC 257, brasileira fala de grande vitória em Abu Dhabi e analisa possíveis rivais para a sequência do trabalho

Depois de conquistar uma grande vitória sobre Amanda Ribas no UFC 257, o céu é o limite para Marina Rodriguez. Promessa brasileira no peso palha (até 52,1kg.), a gaúcha deu mais um passo para uma futura disputa de cinturão. Em entrevista exclusiva ao canal no YouTube do SUPER LUTAS, a combatente falou sobre o triunfo e projetou novos desafios dentro do Ultimate.

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No confronto contra Ribas, no espetáculo que ficou marcado como um dos mais assistidos da história do Ultimate, Rodriguez entrou como azarão no duelo brazuca. A gaúcha, no entanto, calou os críticos ao brutalizar a compatriota com um nocaute no segundo round.

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Houve menosprezo?

No UFC 257, Marina topou o desafio de trocar forças contra Amanda, que estava invicta na organização e ganhava popularidade a cada compromisso. Desacreditada nas casas de apostas, a gaúcha revelou se o ‘hype’ sobre a adversária era algo que incomodava.

“Na verdade, não (incomodou). A gente fala porque muitos torcedores e fãs – do meu lado e até do lado da Amanda – reclamaram, porque estava muito escrachado. O tanto que falavam da Amanda e não falavam meu nome. Teve gente que não me conhecia ainda e perguntava: ‘Ela é americana? Quem é ela?’. Com certeza, não é algo que me incomodou pré-luta. (…) A gente vai mostrar lá dentro do octógono. (…) Não me afetou muito. Só me deu mais motivação”, contou.

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Duplo-nocaute

Chegado o dia da luta, Marina estaria nos holofotes dos fãs de MMA e um show poderia colocá-la em posição de ainda mais destaque dentro de sua divisão. No embate, então, a gaúcha não só venceu e convenceu, como fez isso de maneira emblemática, pois precisou nocautear Ribas por duas vezes em consequência de uma suposta interrupção precoce de Herb Dean. Após o triunfo, Rodriguez vibrou como nunca e explicou a comemoração efusiva no octógono.

“Eu já tinha nocauteado, já tinha saído para comemorar. Quando eu olhei, o Herb Dean estava me olhando e resolveu falar que não (não havia interrompido), voltei, na minha concentração, nocauteei de novo e saí gritando. ‘Agora, sim, finalizei a luta’”, disse Marina.

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Consequência do show

Quando se está na elite de uma divisão, cada vitória conta como um passo importante na escalada rumo à campeã do grupo. Com o resultado positivo sobre uma adversária que está em evidência, Rodriguez tem plena convicção de que os olhares sob ela serão diferentes. A atleta, então, falou sobre o que espera para os próximos compromissos.

“A principal coisa que eu penso é a visibilidade, mas no sentido de ter melhores oportunidades dentro da organização. (…) Desde a minha primeira luta no UFC, eles só me deram atletas duras, ranqueadas, de experiência. (…) O UFC sempre me viu com bons olhos, independente dos empates. Que continue me vendo com bons olhos e me deem as melhores oportunidades”, esclareceu.

Próximos passos

Sem escolher adversária, Marina sabe que, para chegar ao topo, deverá encarar as melhores da divisão, já que está mais perto do que nunca do top 5. A atleta, então, avaliou possíveis adversárias para sua sequência dentro da organização.

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“Com certeza, a campeã (Weili Zhang) é uma atleta completa, duríssima, mas não é invencível. Carla Esparza, eu acredito que a gente vai se encontrar, não agora, mas pelo cinturão. (…) Joanna Jedrzejczyk também é uma luta muito interessante para mim. Acredito que a gente faria uma luta em pé. (…) Tem a Yan (Xiaonan), a número três do ranking. Estamos aguardando. É uma possível próxima adversária. Vai ser uma luta duríssima”, finalizou.

Aos 33 anos, hoje, Marina ocupa a sexta posição no ranking da categoria. Profissional no MMA desde 2015, a gaúcha soma 13 vitórias, uma derrota e dois empates em seu cartel.

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