A relação Rampage x UFC já está estremecida há algum tempo. A última luta prevista no contrato do ex-campeão dos meio-pesados com a organização tem sido cercada de problemas. O principal deles é sem dúvidas o adiamento entre Jackson e o brasileiro Glover Teixeira. Porém, Rampage revelou uma proibição, por parte da organização do Ultimate, do uso de material esportivo fornecido por sua nova patrocinadora, a Reebok. O que, segundo o próprio lutador, seria ilegal.
Para justificar seu ponto de vista, Quinton Jackson citou os contratos de outros lutadores com a Nike – como é o caso de Jon Jones, Anderson Silva e Júnior do Santos. Por outro lado, se sabe que o UFC tem um política rígida com relação aos patrocínios pessoais dos lutadores e, em muitos casos, cobra taxas para as empresas que se associam à atletas sob contrato com a organização.
Apesar do discurso sobre finanças, negócios e marketing pessoal, Rampage afirmou que sua mágoa com o UFC não é só pelo dinheiro. “Eu não me sinto querido. Prefiro ter uma redução nos rendimentos e me sentir prestigiado”, disse o lutador, que até já atuou no cinema.
A despedida de Quinton “Rampage” Jackson do Ultimate está programada para acontecer no UFC on Fox 6, no dia 26 de janeiro. Na ocasião, ele fará parte do co-main event da noite, lutando contra Glover Teixeira, em um duelo que aconteceria originalmente no UFC Rio 3.