O peso leve (até 70,3kg.) Conor McGregor está animado com a possibilidade de uma revanche contra Khabib Nurmagomedov pelo cinturão da divisão. O irlandês, que enfrenta Dustin Poirier no UFC 257 deste sábado (23), afirmou que a rivalidade contra o russo ainda ‘não acabou’ e espera enfrentá-lo no futuro.
“O mundo sabe que essa luta não acabou. A guerra não acabou. O esporte precisa que (essa luta) aconteça. As pessoas precisam que isso aconteça. Mas não vou persegui-lo se ele não quiser. É isso aí. Vou manter a calma e seguir em frente. É isso que estou fazendo. Estou de volta aqui na divisão dos leves e vou mostrar ao mundo minha evolução com o tempo. E isso começa na noite de sábado contra Dustin Poirier”, afirmou Mc Gregor, na coletiva de imprensa do UFC 257, realizada na tarde desta quinta-feira (21).
Em reunião com o presidente do Ultimate, Dana White, Khabib Nurmagomedov afirmou que poderia considerar um retorno, caso houvesse alguma performance que o impressionasse. Questionado se a possibilidade de volta do russo traria mais uma motivação, Conor desconversou.
“Eu realmente não me importo. Ele (Khabib) não disse isso, Dana disse isso. Vamos apenas pensar na luta (de sábado). Todos esses homens estão aqui são bons, há muitos desafios. É um negócio difícil. As coisas aconteceram em sua vida pessoal e não desejo nenhum mal a ele. Como eu disse, (a luta) foi em 2018, muito tempo se passou”, declarou o irlandês.
Com as especulações em torno do retorno de Khabib, McGregor também opinou sobre o futuro dos leves. Ele revela estar pronto para uma revanche, mas foi assertivo ao dizer que a categoria deve seguir, caso o russo não volte.
“Eu defendo que, se aquele homem (Khabib) continuar se esquivando da revanche ou de sua volta, o cinturão deve ser retirado e outros lutadores devem competir pelo título. Estou ansioso para saber qual será a desculpa ou o que será dito depois do combate”, concluiu.
Conor McGregor, de 32 anos, é profissional de MMA desde 2008. O lutador tem um retrospecto de 22 triunfos e quatro reveses. Ele se tornou o primeiro lutador da organização a ter dois cinturões simultâneos (pesos pena e leve) no Ultimate, ao nocautear José Aldo e Eddie Alvarez, respectivamente. Em sua última luta, o irlandês venceu Donald Cerrone, no UFC 246, em janeiro de 2020.