Lenda do MMA, Georges St-Pierre revela que nunca gostou de lutar: ‘Era insuportável para mim’

GSP não entra no octógono desde 2017., quando conquistou o cinturão do peso médio. Foto: Reprodução/Twitter

Indicado ao seleto grupo de ‘Hall da Fama’, que coroa os melhores que já pisaram no Ultimate, o ex-campeão dos meio-médios (até 77,1 kg.) e médios (até 83,9 kg.) Georges St-Pierre admitiu que não sente falta de lutar. Segundo o canadense, a principal motivação durante seu tempo em atividade era a sensação da vitória, mas o estresse do período acabou lhe tirando o prazer de entrar em um octógono.

Publicidade

Veja Também

“Nunca gostei de lutar e não minto quando digo isso. Nunca aproveitei meu tempo no octógono, nem um segundo. Fiz isso (entrar em um octógono) porque amava vencer, amava os benefícios disso e amava a liberdade. Naquela época eu era jovem, tinha o dinheiro, as meninas, a fama, o acesso a coisas que ninguém tinha. Foi a liberdade, por isso fiz isso. Nunca fiz isso porque adorava competir e lutar. Eu odiei ao mais alto nível. É tão estressante que era insuportável para mim”, afirmou o canadense, em entrevista ao UFC.

Questionado sobre os principais estímulos da época que dominou a categoria dos meio-médios, St-Pierre afirma que gostava de ‘correr riscos’ e das recompensas após cada triunfo dentro do Ultimate.

Publicidade

“Adorei as recompensas. Quanto maior o risco, maior a recompensa, e foi por isso que fiz, fui muito bom nisso e aproveitei. Agora, sinto falta das recompensas, sinto falta da sensação de ganhar. Mas não sinto falta da sensação de lutar, nem mesmo um segundo”, concluiu.

Apesar de estar aposentado, St-Pierre nunca deixou de treinar e ainda é cogitado para enfrentar Khabib Nurmagomedov, que pendurou suas luvas depois de derrotar Justin Gaethje, em outubro de 2020.

Publicidade

O canadense, que irá integrar ao ‘Hall da Fama’ em breve, tem um cartel de 26 vitórias e duas derrotas. Ele não se apresenta profissionalmente desde sua vitória sobre Bisping, em novembro de 2017.

Publicado por
Igor Ribeiro