De volta ao octógono dois meses depois da dura derrota sofrida para Cory Sandhagen, Marlon Moraes só pensa na recuperação. Neste sábado (19), o brasileiro trocará forças contra Rob Font e espera uma grande apresentação para retornar aos holofotes para uma futura disputa do cinturão no peso galo (até 61,2kg.). Em entrevista ao ‘Combate’, o friburguense falou sobre a expectativa do confronto.
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“Meu objetivo é vencer essa luta. Vou enfrentar um oponente bom, um cara que traz um jogo que tenho que entrar ali no meu melhor e fazer um jogo perfeito para vencer. Estou focado nisso, em chegar lá no sábado e mostrar que sou realmente melhor que ele. Depois, vamos ver o que vai acontecer. Sinceramente, meu sonho é me manter ativo e fazer o que fiz, lutar de três em três meses, é o que gosto, gosto de estar na academia e de estar lutando. Realmente não gosto desses longos tempos sem luta. Lutar com Rob Font vai me abrir muitas portas para outras lutas, para outros caras ali no ranking. Mal posso esperar para sábado lutar e já marcar uma nova (…). Sou um sonhador, nunca vou deixar de acreditar no meu potencial, vou até o fim”, afirmou o brasileiro.
Depois do resultado negativo ocorrido em outubro, Marlon, logo após o revés, cravou em suas redes sociais que retornaria à ativa em dezembro. Dito e feito. O atleta foi confirmado no último card do ano, mas o adversário acabou não sendo uma escolha pessoal, como revela.
“O nome que apareceu foi o dele e, como sempre faço, não titubeei. Sou um funcionário do UFC. Acho que as lutas que eles propõem, tenho que aceitar, e aceitei. Me prepararei da melhor maneira possível para chegar aqui e sair com essa vitória”, contou.
Embora esteja enfrentando um adversário que, hoje figura na 11ª posição, Moraes mostra respeito ao rival. O brasileiro citou as qualidades do adversário, mas acredita ter as armas para superar o objetivo do final de semana.
“É um cara completo. Tem vitórias por finalização, por nocaute, mas prefere lutar em pé, no boxe, na distância dele, e o jogo é esse, não respeitar a distância dele, trazê-lo para o meu jogo, ser mais rápido e melhor que ele em pé. Se tiver oportunidade, também usar meu grappling, não só para definir a luta, mas também para misturar. É uma luta de MMA e a gente tem que entrar ali para fazer de tudo”, finalizou.
Com 32 anos, Marlon, hoje, é o número três no ranking do grupo liderado por Petr Yan. O atleta soma 31 apresentações como profissional no MMA, com 23 vitórias, sete derrotas e um empate. Font, de 33, tem 17 resultados positivos e quatro negativos, em 22 lutas.
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