Quase uma semana após a derrota para Ciryl Gane no UFC 256, o resultado negativo de Júnior Cigano continua gerando polêmica. Em sua primeira declaração depois do revés, o brasileiro, assim como no octógono, acusou o adversário de ter conquistado o triunfo após um golpe ilegal na nuca, que teria sido primordial para o triunfo. Em entrevista ao ‘MMA Fighting’, o catarinense explicou a situação.
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“Eles disseram que (o golpe) também atingiu a orelha, então, era válido. Mas foi seu antebraço, perto da mão, que atingiu minha orelha, mas o cotovelo estava exatamente encaixado na minha nuca. Eu apaguei por alguns segundos e, quando voltei, já era tarde. Eu senti dor na cabeça e, quando olhei no telão, eu o vi conectando o golpe na parte de trás da cabeça”, afirmou o brasileiro.
Cigano seguiu argumentando seu ponto de vista sobre o desfecho do triunfo. O atleta, que balançou após um jab do oponente antes do nocaute, afirmou que não estava em posição de desistência nos momentos que precederam o fim.
“As pessoas estão dizendo que eu virei a cabeça. Para mim, isso é absurdo. Eu já estava de lado e ele ficou me segurando naquela posição por uns 10 segundos, aí ele soltou a cotovelada. Eu não acho que foi intencional (…), mas isso não faz com que seja legal”, disse Júnior.
O resultado complicou de vez a situação de Cigano dentro do UFC. O revés confirmou a quarta derrota consecutiva do ex-campeão do peso pesado (até 120,2kg.) da organização e, após o espetáculo do último final de semana, Dana White afirmou que esta pode ter sido a despedida do brasileiro da companhia. Júnior, então, segue sem concordar com o desfecho da luta que o colocou nesta situação.
“É um absurdo pensarem que aceitarei esse resultado como normal, como justo. Não foi justo. Sou uma pessoa justa e vivo assim, como sempre”, finalizou.
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