Cinco motivos para assistir ao UFC 256, com Deiveson, Do Bronx e esquadrão brasileiro

‘Deus da Guerra’ faz segunda defesa de cinturão em 20 dias e enfrenta Brandon Moreno; Do Bronx, Cigano, Jacaré, Mackenzie Dern, Virna Jandiroba e Renato Moicano também são atrações

B. Moreno (dir.) tenta encarada amistosa, mas D. Figueiredo (esq.) fica sério no último encontro antes da luta. Foto: Reprodução/Instagram

Próximo do fim da temporada 2020, o Ultimate promove a última disputa de cinturão do ano. Neste sábado (12), em Las Vegas (EUA), Deiveson Figueiredo fará sua segunda defesa de cinturão no confronto contra Brandon Moreno, na luta que encabeça o espetáculo. Além do paraense, o show traz mais seis brasileiros, distribuídos nos cards preliminar e principal.

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Fazendo história ao se tornar o primeiro lutador da companhia a defender o título em menos de um mês, Deiveson quer seguir promovendo o peso mosca (até 56,7kg.) que, há alguns anos, esteve próxima de ser extinta. Para seguir no trono, o combatente terá de superar o número um no ranking, que também se apresentou há 20 dias.

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Na penúltima luta da noite, Charles do Bronx será o Brasil no octógono para a luta mais importante da sua carreira, até o momento. O paulista trocará forças com Tony Ferguson no confronto que pode definir o próximo desafiante ao título dos leves (até 70,3kg.).

No card principal, os fãs brasileiros também torcerão para Ronaldo Jacaré, que volta aos médios e enfrenta Kevin Holland; Júnior Cigano, que tenta se afastar da má fase contra o promissor Ciryl Gane e o duelo tupiniquim entre Mackenzie Dern e Virna Jandiroba.

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No preliminar, Renato Moicano buscará seguir sua caminhada de sucesso no peso leve. O atleta trocará forças com Rafael Fiziev, na quarta apresentação da noite. Para entrar no clima, nossa equipe selecionou cinco motivos para acompanhar o UFC 256. Confira:

1) Deiveson, salvador do peso mosca

D. Figueiredo é o atual campeão dos moscas. Foto: Reprodução/Instagram

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Para muitos, Henry Cejudo foi o homem que recolocou o peso mosca no radar do UFC. O norte-americano fez muito, não há dúvidas. Mas, depois que o ‘Triplo C’ migrou para os galos (até 61,2kg.), e se aposentou na sequência, Deiveson assumiu o papel de líder e tem conduzido a divisão à sua maneira.

Neste final de semana, o lutador já está cimentado na história da organização. Depois de defender seu posto no UFC 255, no último dia 21, o brasileiro topou o desafio de voltar ao octógono 20 dias após bater Alex Perez.

Agora, o ‘Deus da Guerra’ terá pela frente o número um do ranking, Brandon Moreno. Novo ‘xodó’ de Dana White, que tem, a cada entrevista, declarado sua admiração pela agressividade e determinação do paraense, Figueiredo precisa vencer para seguir absoluto no grupo que esteve próximo de ser extinto, há alguns anos.

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2) Do Bronx: a ‘luta da vida’

T. Ferguson (esq.) e C. do Bronx (dir.) fazem encarada séria antes do UFC 256. Foto: Reprodução/Instagram

Uma das principais apostas brasileiras no peso leve (até 70,3kg.), Charles do Bronx tanto pediu um adversário de peso, que, enfim, foi atendido pelo Ultimate. No UFC 256, o brasileiro, que ocupa a sexta posição no ranking da categoria, será colocado frente a frente com o ex-campeão interino da categoria, Tony Ferguson.

Invicto há sete desafios, o paulista precisará provar que é capaz de enfrentar de igual para igual um atleta que, há anos, assombra a categoria com seu estilo agressivo e perigoso.

Mesmo vindo de derrota para Justin Gaethje, Ferguson segue como um dos favoritos para assumir o posto que pode ser deixado por Khabib Nurmagomedov em um futuro próximo, já que o atual campeão segue firme na decisão de deixar o esporte após a morte trágica do pai – vítima de complicações da Covid-19 -, em julho.

Charles, hoje, é o sexto colocado na divisão e não sabe o que é perder um confronto desde dezembro de 2017. Agora, o lutador terá a sonhada chance de chegar de vez ao top 5 e, caso vença, ficará em posição de destaque para uma futura luta pelo cinturão de Khabib.

3) Duelo brazuca em Las Vegas

M. Dern (esq.) e V. Jandiroba (dir.) fazem encarada amistosa antes do UFC 256. Foto: Reprodução/Instagram

Nascida nos Estados Unidos, mas com fortes raízes brasileiras, Mackenzie Dern já revelou gosta de ser considerada uma representante tupiniquim, dado ao grande apoio dos fãs no país. Especialista no jiu-jitsu, a atleta será colocada à prova contra Virna Jandiroba, uma lutadora que também tem na ‘arte suave’ sua principal arma.

Sonhando em seguir a trajetória rumo ao topo do peso palha (até 52,1kg.), atualmente liderada por Weili Zhang, as lutadoras terão de deixar tudo no octógono para convencer a diretoria da companhia de que são, de fato, candidatas a uma futura luta pelo título.

Tanto Mackenzie quanto Jandiroba vêm de duas grandes vitórias por finalização. Isso prova que o confronto entre as lutadoras promete agitar os ânimos dos espectadores do card principal.

4) Jacaré volta aos médios

R. Jacaré volta aos médios no UFC 256, após teste no meio-pesado. Foto: Reprodução/Facebook @ufc

Um dos principais nomes do peso médio (até 83,9kg.) na história recente do UFC, Ronaldo Jacaré, por anos, foi um sério candidato a lutar pelo cinturão do grupo. O brasileiro acabou ‘batendo na trave’ algumas vezes e viu suas chances escorrerem pelos dedos.

Depois de perder para Jack Hermansson, em fevereiro do ano passado, o amazonense decidiu se testar nos meio-pesados (até 93kg.) e acabou fazendo uma luta equilibrada com Jan Blachowicz, que ainda não ostentava o título do grupo de cima, em novembro do ano passado. Ainda assim, Ronaldo acabou perdendo na decisão dos juízes, o que influenciou na decisão de voltar ao grupo em que viveu seus melhores momentos.

No sábado, o ex-campeão do Strikeforce trocará forças contra o ativo Kevin Holland, que vai para sua quinta apresentação apenas em 2020, e que não perdeu no ano. Sem lutar desde o compromisso contra Blachowicz, Jacaré precisa de uma boa vitória para tentar voltar ao ranking do peso médio, do qual foi retirado após seu desafio na categoria de cima.

5) Cigano, um ex-campeão em perigo

J. Cigano (esq.) tenta encerrar uma sequência de três derrotas consecutivas. Foto: Reprodução/Instagram

Líder do peso pesado (até 120,2kg.) entre 2011 e 2012, Cigano é o brasileiro que tem o compromisso mais perigoso – não apenas pelo adversário. Em má fase, amargando três reveses consecutivos, o catarinense precisa retomar o caminho das vitórias para não correr o risco de ser incluído no corte de lutadores quem vem sendo promovido pelo Ultimate nos últimos dias.

Especialista no boxe, o brasileiro vem encontrando dificuldades em impor sua melhor estratégia contra adversários que, hoje, figuram na parte de cima do grupo. No UFC 256, Júnior tem o compromisso de trocar forças contra o promissor e invicto Ciryl Gane, que é considerado uma das promessas para o futuro da divisão.

O ex-campeão não vence uma luta desde o triunfo sobre Derrick Lewis, em março do ano passado. Gane, por sua vez, não sabe o que é perder desde que iniciou sua carreira, em 2018, e vem imbatível com as luvas do Ultimate em três compromissos.

Ficha técnica do UFC 256

Data: 12 de dezembro de 2020

Horário: A partir das 21h30 (horário de Brasília)

Local: UFC Apex, Las Vegas, Estados Unidos

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CARD PRINCIPAL (00h, horário de Brasília)

Peso mosca: Deiveson Figueiredo x Brandon Moreno – Luta pelo cinturão

Peso leve: Tony Ferguson x Charles do Bronx

Peso palha: Mackenzie Dern x Virna Jandiroba

Peso médio: Kevin Holland x Ronaldo Jacaré

Peso pesado: Junior Cigano x Ciryl Gane

CARD PRELIMINAR (21h30, horário de Brasília)

Peso pena: Cub Swanson x Daniel Pineda

Peso leve: Renato Moicano x Rafael Fiziev

Peso pena: Gavin Tucker x Billy Quarantillo

Peso palha: Tecia Torres x Sam Hughes

Peso pena: Chase Hooper x Peter Barrett

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