Defesa de treinador preso por suposto estupro alega inocência e afirma que relação foi consensual: ‘Aguardem o julgamento’

Representante de Rafael ‘Barata’ de Freitas, Jason Bowles conta que vídeo apresentado pela suposta vítima pode ser usado como prova para absolver cliente

Treinador da Jackson-Wink MMA, Rafael Barata foi preso nos Estados Unidos acusado de estupro. Foto: Reprodução

No início desta semana, a notícia de que o professor de jiu-jitsu Rafael ‘Barata’ de Freitas foi preso nos Estados Unidos, acusado de estupro, abalou o universo do MMA. Detido em Albuquerque, o técnico de Holly Holm na Jackson-Wink, que teria se aproveitado de uma aluna em uma aula particular, teve a seu favor o primeiro depoimento vindo de seu advogado, Jason Bowles. Segundo a defesa, em comunicado divulgado à ‘MMA Fighting’, o treinador será inocentado e terá um vídeo divulgado pela suposta vítima como ponto de partida.

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“Até hoje, o público tem recebido relatos unilaterais de agressão sexual baseados na palavra da suposta vítima e um vídeo, que nenhuma agência de notícias ou o público teve acesso. (…) O vídeo prova a inocência do Sr. Freitas. Apresentaremos provas de que ela (a suposta vítima) convidou o Sr. Freitas naquela manhã (via mensagens), ingeriu álcool mais THC líquido. Suas ações e respostas durante o vídeo refletem um encontro completamente consensual. Suas declarações à polícia também mostram que ela tinha motivos para trazer estas falsas acusações”, escreveu o advogado.

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Rafael, no entanto, admite que, apesar de se considerar inocente, lamenta ter cometido adultério à esposa. A informação de infidelidade também foi destacada no comunicado.

“O Sr. Freitas admite e se arrepende de ter cometido um erro terrível em seu casamento e em relação à sua esposa. Mas ele é absolutamente inocente de qualquer agressão sexual criminosa e o nome e a reputação dele e de sua família foram falsamente malignos. Estamos pedindo a todos que aguardem o julgamento até que todas as provas sejam apresentadas na Corte”, finalizou.

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Entenda o caso

Segundo informações da suposta vítima, o incidente com ‘Barata’ teria acontecido há cerca de um mês, em 7 de novembro. Na ocasião, antes de uma aula particular, a aluna teria ingerido uma taça de vinho antes de tomar café da manhã e começarem os exercícios.

Depois, quando ingeriu um suco de laranja, a aluna teria ido ao banheiro e, ao retornar, observou o técnico servindo mais um copo do refresco. Após pouco tempo, segundo a suposta vítima, ela começou a se sentir sonolenta e ‘apagou’ alguns minutos depois. Quando recobrou a consciência, estava sem roupas íntimas e Rafael não estaria mais no local.

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Segundo consta no boletim registrado pela Corte Metropolitana do Condado de Benalillo, a aluna, preocupada, decidiu verificar o que teria acontecido, acessando as câmeras de seguranças da residência. Ali, teria flagrado o técnico praticando sexo oral e supostamente forçado que a mulher, desacordada, tocasse seu órgão genital.

 

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