Um dos protagonistas do UFC Las Vegas 16, realizado no último sábado (5), nos Estados Unidos, Jordan Leavitt poderia estar radiante com uma estreia imponente na companhia, mas não é o caso. Depois de superar Matt Wiman com um nocaute devastador nos segundos iniciais de luta, cravando o rival de cabeça contra o solo do octógono, o atleta analisou a situação e surpreendeu ao afirmar que o golpe não deveria ser válido no esporte.
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“Eu concordo 100% que o esporte seria mais seguro se ações como aquelas não fossem permitidas. Mas, quando você está no octógono, você precisa decidir: ‘vou pagar o aluguel essa noite ou colocarei minha família em uma posição instável?’. Acho que todos fariam o que eu fiz”, afirmou o lutador, em entrevista ao ‘TMZ Sports’.
Na luta contra Wiman, tudo aconteceu muito rápido. Representantes do peso leve (até 70,3kg.), Jordan e Matt abriram o card principal do espetáculo. Após a autorização do árbitro, Leavitt precisou de apenas 22 segundos para liquidar a fatura, erguendo o adversário e cravando-o no chão de cabeça, o que apagou o oponente imediatamente.
“Acho esse golpe feio, perigoso. Mesmo que eu não o tenha batido com a parte de trás da cabeça, há dezenas de lutas em que isso acontece. Se cai dessa forma, a menos que você esteja com uma finalização encaixada, não acho que seja justificável. Preferia ter ganho de qualquer outra forma. Estou feliz, é um ponto alto para minha carreira, mas não era assim que eu gostaria que fosse”, finalizou.
Com o triunfo, Leavitt chegou à sua oitava apresentação como profissional no MMA e segue invicto na carreira. Matt, por sua vez, se complicou no UFC. Agora, o veterano soma quatro derrotas nas últimas cinco lutas e corre sério risco de ser dispensado pela organização.
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