Na semana da volta de Mike Tyson aos ringues, o boxe está em alta. Recentemente, o pai do campeão mundial Tyson Fury, John, mostrou toda a sua confiança no filho e, em um programa de TV britânico, afirmou que cobriria uma aposta – feita pelo ex-campeão David Haye – de 1 milhão de libras (cerca de R$7,1 milhões) em um eventual confronto contra o também campeão, Anthony Joshua. Os pesos pesados negociam duas apresentações para 2021.
Dono do cinturão do Conselho Mundial de Boxe (WBC), Fury está no topo da categoria desde fevereiro deste ano. Na ocasião, o inglês chocou o mundo ao destronar o então invicto, Deontay Wilder, por nocaute, em uma revanche aguardada pelos fãs do esporte. Na primeira luta, em dezembro de 2018, os combatentes haviam empatado.
Responsável por guardar os títulos do WBA (Associação Mundial de Boxe), WBO (Conselho Mundial de Boxe), IBF (Federação Internacional de Boxe) e IBO (Organização Internacional de Boxe), na divisão dos pesados, Joshua recuperou o posto de campeão em dezembro do ano passado. Em junho de 2019, o britânico acabou sendo surpreendido por Andy Ruiz Jr. e perdeu o posto de líder da categoria, além da invencibilidade na carreira. Seis meses depois, Anthony recuperaria a coroa.
Enquanto Tyson não tem luta marcada, Joshua voltará aos ringues no próximo mês. Em 12 de dezembro, o atleta enfrentará o perigoso Kubrat Pulev, colocando todos os seus cinturões em jogo. Caso saia vitorioso, Anthony deixa o caminho aberto para uma superluta contra Fury.