Após dar mais um show sobre o cage circular do Bellator e defender seu cinturão dos penas (até 65,7kg.), Patrício Pitbull é pura confiança. Ao bater o companheiro de equipe de Conor McGregor, Pedro Carvalho, com um nocaute no primeiro round, o brasileiro fez valer a fama de lenda da organização e comentou sobre o sucesso de sua última apresentação.
“Ele (Pedro) era meio que uma cópia do que McGregor fez no início de sua carreira no UFC. Ele lutou bem e chegou a uma disputa de cinturão. Mas, tem um detalhe: ‘Ele não é Conor McGregor e eu não sou José Aldo. Aí que ficou ruim para ele”, afirmou o potiguar, em entrevista ao ‘MMA Fighting’.
Feliz com o resultado, Patrício, além de manter o posto de campeão, conseguiu calar os técnicos de Carvalho. Antes do confronto, os treinadores apostavam que o português faria história ao desbancar o maior nome da história do Bellator, algo semelhante do que aconteceu entre Aldo e McGregor, em 2015, pelo UFC.
“Os técnicos dele sempre disseram que ele era habilidoso – ou talvez até mais habilidoso – do que Conor. Eles apostaram pesado nele e acabou daquele jeito. Ele achou que seria como Conor, promover a luta e nocautear o campeão rapidamente, mas teve um resultado negativo ao invés disso. Foi nocauteado e aprendeu uma lição”, contou.
Mesmo com as comparações, Pitbull não minimiza o talento de Conor, que é um dos maiores fenômenos da história recente do MMA. Pensando assim, o brasileiro segue sonhando com uma superluta contra o irlandês em um evento cruzado entre Bellator e UFC.
“Acho que tudo é possível, se os fãs quiserem. Se alguém grande como Conor McGregor apoiar a ideia, acontece. Eu já ouvi (John) Kavanagh (treinador do irlandês) dizer que um dos sonhos dele é me ver enfrentando McGregor. Ele disse depois que eu derrotei o Pedro. Seria como uma revanche para ele. Estou aberto”, finalizou.