O UFC Las Vegas 13 pode não ter sido um bom evento para os atletas do Brasil no geral, mas foi ótimo para Raoni Barcelos. No show, realizado neste sábado (7), nos EUA, o carioca superou Khalid Taha no octógono e também as adversidades fora dele, já que seu pai, o mestre Laerte Barcelos, e seu treinador, Pedro Rizzo, não puderam estar presentes, já que testaram positivo para Covid-19.
Na coletiva de imprensa, realizada logo após o duelo, Raoni dedicou a grande atuação, que lhe rendeu o bônus de luta da noite, a dupla, destacou que sua mentalidade foi determinante para ter sucesso e acredita que provou estar apto para encarar os melhores atletas do peso galo (61,2kg).
Veja Também
“Estou muito feliz. Enfrentei uma guerra e tive que me superar. Lutei sem a presença do meu pai e do meu treinador no meu córner e senti muita falta deles. Fui guerreiro! Acho que meu pai está radiante. Ele sempre fica muito feliz e deve estar orgulhoso. Estou realizando o sonho dele também. Sou um atleta focado. Minha parte mental é muito boa. Provei que posso ir além do que imagino. Quero estar entre os melhores e enfrentá-los”, disse Raoni.
Ainda invicto no UFC e tendo vencido a quinta luta consecutiva pela organização, o brasileiro voltou a mostrar confiança em suas habilidades. Tanto é que prometeu abalar as estruturas da categoria e ser o campeão dela no futuro.
“Acho que a divisão conheceu o Raoni Barcelos, que até então não sabia quem era. Estou aqui para fazer um furacão na categoria, ser o campeão e não apenas mais um. Sei que vou enfrentar lutadores duros e provei que posso lidar com eles. Estou pronto e vou fazer bonito. O UFC poderia me dar um top-10 ou um top-5. Não gosto de falar nomes, mas estou preparado para lutar contra os melhores. Mostrei isso ao Dana e Sean Shelby e quero me provar cada vez mais e ser o campeão dos galos”, ressaltou.
Empolgado com o triunfo e com o bônus, Raoni gostaria de voltar a lutar ainda em 2020 e deseja atuar com mais frequência, apesar de revelar que muitos atletas recusam enfrentá-lo.
“Quero voltar a lutar o mais rápido possível. De repente, em dezembro. Se algum atleta quiser lutar, estarei pronto. Eu preciso estar em ação. Não posso ficar tanto tempo parado. Muitos lutadores me recusam. O UFC pode me colocar contra os melhores, que vou me provar. Eu entendo eles, mas, se um lutador quer ser campeão, tem que enfrentar os melhores. Penso assim e meu pai também. Desde os tempos do jiu-jitsu e wrestling, tenho essa mentalidade. Quanto mais duro e melhor for o lutador, é ele que quero enfrentar. Vou representar bem o Brasil”, finalizou.
Comentários