Próximo de encerrar sua passagem vitoriosa pelo UFC, Anderson Silva saíra da empresa pela porta da frente e sem olhar para trás. Conhecido como um dos maiores campeões da história da organização, o atleta revelou, sem mágoa, que gostaria de ter feito apenas uma revanche em sua trajetória na companhia, mas entende que o desejo não será alcançado.
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“Eu nunca pensei sobre revanches na minha carreira. Para mim, quando eu perco, eu perco. Vou para o próximo. Quando eu venço, eu venço e vamos para o próximo”, disse Anderson, em entrevista à ‘ESPN’.
O brasileiro, no entanto, não escondeu que, caso estivesse em suas mãos, teria reeditado um confronto marcante em sua carreira.
“Claro que tenho uma luta (revanche) na minha cabeça que nunca fiz, contra Michael Bisping. Essa revanche seria especial, mas é claro que nunca aconteceu”, afirmou o atleta.
Anderson enfrentou Michael em fevereiro de 2016. No duelo, o brasileiro esteve próximo de derrotar o inglês por nocaute, mas Bisping acabou salvo pelo gongo. Ao fim de cinco rounds, ‘Spider’ acabou derrotado na decisão unânime dos juízes.
Ainda no assunto ‘revanche’, Silva aproveitou para citar outro embate que considera interessante, caso tivesse sido reeditado.
“Com o Nick Diaz também, porque a luta foi ‘no contest’ (sem resultado), e a estatística fica na minha carreira: uma luta sem resultado”, explicou.
Contra Diaz, em 2015, o duelo representou muito na carreira do brasileiro. O confronto contra o ‘bad-boy’ marcou o retorno da lenda após a grave fratura na perna, no confronto contra Chris Weidman, em 2013.
Neste sábado (31), Anderson subirá no octógono naquela que pode ser sua última apresentação pelo Ultimate. O atleta enfrentará Uriah Hall na luta principal do UFC Las Vegas 12.
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