Desde que assinou com o Bellator, Cris Cyborg voltou a sorrir. Se a estada no UFC foi problemática, devido aos atritos com Dana White e Joe Rogan, a brasileira foi abraçada na nova organização, já se tornou campeã do peso pena (65,8kg) e para a realização de sua primeira defesa de cinturão, nesta quinta-feira (15), nos EUA, contou com um reforço especial: Rafael Cordeiro.
Em entrevista ao site norte-americano MMA Junkie, a curitibana comemorou o fato de reeditar a parceria com o renomado treinador e responsável por sua entrada no MMA e relembrou alguns momentos com o mesmo.
“Fiz meus dois últimos camps na África do Sul, mas, dessa vez, não tive a oportunidade de ir por causa da pandemia. Também teve o lado bom. Voltei a treinar com Rafael Cordeiro, na Kings MMA. Treinei com ele há muito tempo e a última vez foi antes da luta contra Gina Carano. Rafael foi o meu primeiro treinador! Ele me ensinou a dar meu primeiro chute, meu primeiro soco e é muito bom estar de volta. Ele me conhece e é muito legal”, disse Cyborg.
A campeã também fez uma breve análise de Arlene Blencowe, sua adversária no Bellator 249, e comemorou o fato da categoria ser mais desenvolvida na atual organização do que no UFC.
“Blencowe é uma grande adversária, é bicampeã de boxe e gosta da luta em pé. Também gosto de trocar golpes e será emocionante. Um dos principais fatores para assinar com o Bellator foi ver novas lutadoras chegando. Isso me deixa muito feliz e animada. É motivador! Aqui, há uma categoria dos penas. Não terei que esperar mais de um ano para lutar. Acredito que a divisão dos penas do Bellator será a melhor do MMA feminino”, finalizou.
Mencionada por Cris Cyborg, a luta contra Gina Carano aconteceu em 2009, com vitória da brasileira por nocaute. Desde então, Rafael Cordeiro se consolidou como um dos melhores treinadores de MMA e Cyborg como uma das maiores lutadoras da história do MMA feminino. O início da relação da dupla aconteceu na lendária academia Chute Boxe, localizada em Curitiba.