A aguardada disputa de cinturão do peso médio (83,9kg) entre os rivais Israel Adesanya e Paulo Borrachinha, no UFC 253, segue gerando polêmica. No entanto, o que se discute no encontro não é a atuação de ambos, nem o nocaute e sim a famosa ‘sarrada’ aplicada pelo campeão, com o desafeto desorientado.
Em entrevista ao site norte-americano MMA Fighting, Adesanya se defendeu das reclamações quanto ao seu gesto após o árbitro interromper o combate, explicou que só agiu daquela forma, porque o brasileiro fez um trash talk pesado e foi além, acusando os críticos de homofobia.
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“Paulo tinha dito tanta besteira e me insultou de muitas maneiras diferentes antes da luta. Meu gesto foi logo depois que a luta acabou e esperavam que eu fosse educado? Estão brincando comigo? Fui gentil quando me aproximei e perguntei se ele ia apertar minha mão. Ele me cumprimentou e eu agradeci pela luta. Foi um ato justificado. Isso é homofobia! As pessoas estão irritadas, estranhando o motivo para eu ter feito aquilo, dizendo que não sou homem, porque se sentem esquisitas. Estão questionando a própria sexualidade. Sinceramente, eu não dou a mínima para o que pensam. Não penso sobre isso e nem planejei nada”, disse Adesanya.
O nigeriano explicou que transformou Borrachinha em um exemplo para os próximos adversários que o atacarem e deu a entender que não mudará seu comportamento.
“Fui gentil quando, secretamente, mandei uma mensagem perguntando como estava a perna dele. Eu disse a Paulo que ele foi desrespeitoso, por isso fui desrespeitoso também. Se ele fosse respeitoso, eu também seria. Fiz dele um exemplo. Depois, ele fez um vídeo dizendo que vai me matar. Eu não sou um idiota, mas, se você é um idiota comigo, vou retribuir imediatamente”, finalizou.
O nocaute aplicado por Israel Adesanya em Paulo Borrachinha foi a segunda defesa de cinturão do nigeriano no peso médio. Além disso, representou sua 100ª vitória nos esportes de combate, incluindo MMA, boxe e kickboxing.
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