Treinador de Anderson Silva não acredita em aposentadoria de lenda e sugere revanche com Adesanya

Rogério Camões afirma que brasileiro ‘ainda tem lenha para queimar’; ex-campeão enfrenta Uriah Hall em 31 de outubro na luta que pode encerrar sua passagem pelo UFC

A. Silva (esq.) e I. Adesanya (dir.) se enfrentaram em 2019. Foto: Reprodução/Facebook ufcbrasil

Os fãs de MMA certamente estarão ligados no evento do UFC de 31 de outubro. Na ocasião, o lendário Anderson Silva enfrentará Uriah Hall naquela que pode selar a aposentadoria do brasileiro. Porém, no que depender de Rogério Camões, preparador físico da estrela, a trajetória do pupilo no esporte não acabará no fim do mês.

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“Eu não estou por dentro das negociações, mas, para mim, falando como treinador, Anderson ainda tem muita lenha para queimar. Acredite. Pelo que ele tem feito nos treinamentos, ainda tem lenha para queimar”, disse Rogério, em entrevista ao ‘MMA Fighting’.

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Para Camões, Silva, que tem mais uma luta no contrato com o UFC, somando o desafio contra Hall, poderia cumprir o acordo com o Ultimate e fazer os compromissos restantes. O treinador ainda sugeriu o cenário perfeito para o espetáculo.

“Pelo menos mais uma. Faz essa e mais uma superluta. Imagine só. Uma superluta no Rio de janeiro, quando tudo voltar ao normal. Sem pandemia e ele enfrentando um grande nome ou uma lenda do passado”, disse Rogério.

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Figura marcante na carreira de ‘Spider’, Camões viu o pupilo passar pelos melhores e piores momentos na carreira. O treinador, então, relatou um confronto específico que gostaria de ver Anderson realizar novamente.

“Eu acho que vi Anderson enfrentar todo mundo. Acho que, na divisão, a única luta que eu gostaria de ver de novo era ele e Israel Adesanya (atual campeão dos médios). Aquela luta foi fabulosa. Três rounds espetaculares. Israel teve que lutar duramente. Foi uma das lutas mais técnicas que eu vi na história do MMA. Dois talentos. Uma revanche seria algo espetacular”, explicou.

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Por fim, Camões falou sobre o pensamento de Silva, no que diz respeito a pendurar as luvas. Atualmente com 45 anos, segundo o treinador, a lenda não sofre com os efeitos da idade e se sente bem para seguir desempenhando seu trabalho.

“Quando conversamos, ele sempre diz: ‘mestre, ainda tenho lenha para queimar. Ainda quero lutar, me sinto bem’. Acho que o que mais importa é como o cara se sente, acima de alguém determinar se ele vai parar ou não. Acho que ele pode lutar em qualquer lugar do mundo, inclusive um desafio no boxe, se ele quiser”, finalizou.

Em 31 de outubro, Anderson atingirá a marca de 46 apresentações na carreira como profissional no MMA. Considerado o melhor peso médio da história do UFC, o brasileiro, hoje, soma 34 vitórias, 10 derrotas e uma luta sem resultado.

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