Quando a luta entre Holly Holm e Irene Aldana foi oficializada no UFC Ilha da Luta 4, a expectativa era de um combate equilibrado, devido a qualidade de ambas no boxe. Contudo, no evento realizado no sábado (03), em Abu Dhabi, a ex-campeã do peso galo (61,2kg) foi dominante do início ao fim do combate e surpreendeu a adversária e os fãs ao aplicar quedas.
Na coletiva de imprensa pós-show, a norte-americana, de 38 anos, celebrou o fato de seguir atuando em alto nível, negou qualquer rumor de aposentadoria e acredita que, mesmo com sua experiência, ainda pode melhorar.
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“Foi bom ter um desempenho dominante. Tive lutas bastante empolgantes e outras chatas. Gosto de misturar os fundamentos e mostrar que sou uma lutadora completa. Fui capaz de fazer isso contra Aldana, mas sempre quero mais. Amo treinar e lutar. Seguirei trabalhando duro e evoluindo”, disse Holm.
A grande performance de ‘The Preacher’s Daughter’ a colocou, mais uma vez, perto de lutar pelo cinturão, porém antes de ter sua revanche contra a campeã, Amanda Nunes, deseja acertar as contas com Germaine de Randamie.
“Sei que Amanda está ocupada e há várias lutadoras chegando. A categoria dos galos vive um bom momento e não pensarei no futuro. Não vou forçar nada. Quando a oportunidade aparecer, lutarei com minha alma e meu coração. A revanche contra De Randamie sempre foi uma boa opção. Acho que todos concordam que podemos nos enfrentar de novo”, finalizou.
Holly Holm é uma das lutadoras mais vitoriosas na história do MMA feminino. No UFC, a norte-americana conquistou o cinturão do peso galo, de forma invicta, ao nocautear Ronda Rousey e foi desafiante da categoria e do peso pena (65,8kg) por três vezes. Antes de fazer a migração, Holm teve uma grande carreira no boxe e foi campeã mundial da modalidade. Em 38 lutas, foram 33 vitórias, apenas duas derrotas e três empates.
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