Se o anúncio da ida de Jon Jones para o peso pesado (120,2kg) deu nova vida aos meio-pesados (93kg), o título conquistado por Jan Blacowicz animou ainda mais os atletas. No mesmo dia que o polonês nocauteou Dominick Reyes, o brasileiro Thiago Marreta expressou toda sua felicidade e o parabenizou nas redes sociais.
Contudo, o brasileiro sabe que, para enfrentar o campeão, novamente, não poderá apenas elogiá-lo. Ao site norte-americano MMA Junkie, Marreta, que lutou contra Blachowicz, em 2019, não acredita que o atual número um dos meio-pesados tenha apresentado grande evolução e prometeu nocauteá-lo mais uma vez.
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“Não acho que Blachowicz mudou muito. Ele ganhou mais experiência, mas não vejo muita diferença do Blachowicz de agora para o que enfrentei. Cada luta é diferente, mas, com certeza, vou largar o martelo. Vou tentar nocautear e, com certeza, conseguirei! Posso nocautear qualquer um. É isso que eu gosto de fazer e o que, geralmente, faço com meus oponentes”, disse Marreta.
O nocaute aplicado por Blachowicz em Dominick Reyes, no UFC 253, pode ter surpreendido os fãs e membros da imprensa, mas não o brasileiro.
“Eu disse aos meus amigos que Blachowicz poderia nocautear. Ele tem mãos pesadas e Reyes deveria ter se movido mais. Ele não se movimentou bem, estava estranho e fez o jogo errado. Blachowicz é perigoso em pé e fez o que deveria fazer”, revelou.
Pensando grande, Marreta planejou sua carreira e, após ser campeão dos meio-pesados, deseja uma luta contra o campeão do peso médio (83,9kg), Israel Adesanya, e o desafiou de forma amigável.
Hey Adesanya! Great fight! You are awsome! I have some things to do first, but who knows I have the honor of sharing the octagon with you here soon!
— Thiago Marreta (@TMarretaMMA) September 27, 2020
“Grande luta, Adesanya! Você é incrível! Tenho algumas coisas a fazer primeiro, mas, quem sabe, eu não tenha a honra de dividir o octógono com você algum dia?”, postou o brasileiro em seu Twitter.
Vale lembrar que, antes de alcançar o sucesso no UFC, Thiago Marreta sofreu em seu início na organização. O atleta perdeu duas das três primeiras lutas que disputou, mas, aos poucos, foi se ambientando e, até hoje, foi o único que levou Jon Jones a vencer uma luta na decisão dividida dos juízes.
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