18 anos no MMA e 15 no UFC, esse é o tempo que o veterano Diego Sanchez possui no esporte e tudo indica que o fim está próximo. O atleta, que lutará contra a promessa Jake Matthews, no UFC 253, evento que será realizado no sábado (26), na Ilha da Luta, em Abu Dhabi, preocupou seus fãs ao não mostrar animação para o duelo.
Pelo contrário, na coletiva de imprensa pré-show, ‘The Nightmare’ confessou que não vê a hora de parar de lutar, já que sofreu com a árdua rotina, e contou que aproveitou o período da quarentena para descansar e curar seus ferimentos.
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“Estou ansioso para me aposentar e enxergando as lutas e a vida de forma diferente. Abandonei o sonho de me tornar campeão do UFC e apenas quero aproveitar minhas últimas quatro lutas e me aposentar como uma lenda. Tentarei sair de cena tão bem ou até melhor do que meu início no esporte e no UFC. Nesse sentido, a pandemia foi boa para mim, porque pude descansar, coisa que nunca consegui nesses anos. Coloquei meus pés no chão e estou bem”, disse Sanchez.
Sobre o futuro, Sanchez revelou o que tem em mente e garantiu que não terá qualquer ligação com o esporte e sim com seu folclórico mentor, Joshua Fabia, e com o lado humanitário.
“Em breve, vou encerrar essa parte da minha vida e começar o novo capítulo com a‘ escola da autoconsciência, que eu e meu mentor, Joshua Fabia, estamos criando. É algo diferente, sem ligação com as artes marciais. A vida é muito maior que o UFC e ferir as pessoas. Quero retribuir ao mundo, ajudando a humanidade”, finalizou
Apesar de nunca ter sido campeão do UFC, Diego Sanchez, futuramente, deve integrar o Hall da Fama da organização. Aos 38 anos, o atleta foi revelado na primeira edição do TUF (The Ultimate Fighter), venceu o programa e, mais tarde, chegou a lutar pelo cinturão do peso leve contra BJ Penn. O veterano foi um dos poucos lutadores a competir em quatro pesos diferentes (pena, leve, meio-médio e médio) e, em sua última aparição, venceu Michel Pereira de forma polêmica.
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