Não são apenas as organizações de MMA as responsáveis pelo desenvolvimento e consolidação dos lutadores no esporte. Programas como o TUF (The Ultimate Fighter) e o Dana White Contender Series também são importantes, já que têm como objetivo revelar talentos, porém nem todos os atletas que participam são contratados. E essa foi a polêmica do sétimo episódio da quarta temporada do DWCS, realizado no dia 15 de setembro.
A proposta do reality é premiar, justamente, os atletas que vencem por nocaute ou finalização, mas Danyelle Wolf, que tem um grande currículo no boxe e fazia a sua estreia no MMA, teve trabalho para superar Taneisha Tennant e, mesmo assim, foi contratada. Ao tomar conhecimento das críticas pela decisão, Dana White não só se defendeu, como justificou a aposta pela baixa quantidade de atletas no peso pena (65,8kg) do UFC.
“Wolf fez sua primeira luta no MMA, contra uma adversária mais experiente e foi uma batalha. Ela a machucou algumas vezes e seus golpes são bem fortes, por isso dei uma chance a ela. Wolf tem cerca de 43 lutas profissionais. Não é como se ela não pudesse lutar ou que nunca tenha lutado. As pessoas criticaram e acham que ela perdeu, mas já contratei atletas sem as qualidades que ela possui. O peso pena não é profundo. Wolf sempre quis estar no UFC e lutou para isso e acho que ela mereceu o contrato. Cabe a ela se manter ou não”, disse Dana.
Assim como os fãs, Megan Anderson, uma das lutadoras mais conhecidas da divisão, estranhou a decisão de Dana White e ainda citou uma atleta que merecia, de fato, a aposta do mandatário do UFC.
“Alguém que possui apenas uma luta no MMA é contratada e Pam Sorenson, campeã dos penas do Invicta e uma das pioneiras da categoria, não”, postou Megan em seu Twitter.
Danyelle Wolf, de 37 anos, é bastante popular nos Estados Unidos, possui um excelente histórico no boxe, inclusive, sendo campeã, costuma participar de maratonas e, além do Contender Series, participou de um reality da MTV.